Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Flávia Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97139/tde-12072019-121758/
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Resumo: |
Os impactos provocados pelo uso de combustíveis derivados de petróleo têm levado a uma maior conscientização no que diz respeito ao uso de energias renováveis. Assim, o biodiesel apresenta-se como uma solução em substituição ao diesel. Porém sua baixa estabilidade oxidativa altera seu padrão de qualidade, que por sua vez aumenta sua ação corrosiva em equipamentos e estruturas metálicas. O presente trabalho aborda o estudo da melhoria do comportamento oxidativo do biodiesel de óleo de soja em contato com placas metálicas de aço carbono 1020, de cobre e de zinco utilizando antioxidantes naturais. Foi realizado teste gravimétrico conforme as normas ASTM G1-03 e G31, em que foram feitas pesagens das massas antes da imersão dos corpos de prova e durante o experimento como controle para o estudo. Os corpos de prova ficaram imersos em biodiesel suspensos por um fio de nylon, em recipiente de vidro fechado. As análises foram realizadas a temperatura ambiente por 2520 h e a 60 °C por 1440 h com o biodiesel puro (BP) e aditivado com extratos de folhas de amendoeira-da-praia (BA), de amoreira (BB) e de goiabeira (BC), obtidos pelo processo Soxhlet. O biodiesel em contato com as placas metálicas foi avaliado através do índice de acidez e espectroscopia de absorção no infravermelho com Transformada de Fourier. Para as placas metálicas foram realizadas análises de microscopia eletrônica de varredura acoplado a um espectrômetro de energia dispersiva e difratometria de raios-X. Resultados mostram que a 60 °C após 1440 h a perda de massa para as placas de cobre e de zinco, bem como a taxa de corrosão e o índice de acidez foram maiores. A eficiência de inibição dos aditivos ao biodiesel em contato com as placas de cobre segue a seguinte ordem: BC > BB > BA a temperatura ambiente e BA > BB > BC a 60 °C. Para o zinco tem-se: BC > BA > BB a temperatura ambiente e BC > BA a 60 °C. As análises de MEV e de DRX confirmam a corrosão das placas de cobre e de zinco, observando-se um menor desgaste para as seguintes placas devido ao uso dos aditivos ao biodiesel: cobre imerso em BC e em BA, a temperatura ambiente e a 60 °C respectivamente e para o zinco imerso em BC a 60 °C. As placas de aço carbono 1020 nas duas condições de temperatura e a de zinco apenas imersa em BC a temperatura ambiente, se mostram compatíveis para a estocagem do biodiesel. O extrato da folha da goiabeira foi o melhor aditivo nas condições estudadas. |