Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Mauricio Cabral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-22042009-102538/
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Resumo: |
As doenças respiratórias estão entre as maiores causas de prejuízo para a indústria suinícola, seja pelo retardo no crescimento e ganho de peso, mortalidade de animais ou pelos gastos com vacinas, medicamentos e assistência veterinária. Neste contexto os quadros de rinite têm apresentado uma contribuição significativa. O presente estudo propõe a determinação dos perfis de eliminação de agentes envolvidos em rinite nos suínos avaliando diferentes faixas etárias em nove propriedades de ciclo completo com histórico de lesão em cornetos e que utilizem diferentes formas de prevenção e controle destas manifestações. Foram avaliados suabes de tonsilas de 12 animais, nas seguintes faixas etárias: matrizes, leitões de 20, 40 e 60 dias, suínos de 90, 110 e 140 dias, totalizando 84 animais por propriedade e 756 amostras em todo o estudo. As amostras foram submetidas à pesquisa de P. multocida tipo capsular A e D, gene codificador de toxina dermonecrótica de P. multocida, B. bronchiseptica e cytomegalovirus suíno através da reação em cadeia pela polimerase (PCR). Apesar do histórico de lesões em corneto em todas as propriedades apenas um animal foi positivo para presença de P. multocida tipo A e todos foram negativos para a presença do gene codificador da toxina dermonecrótica. Dentre os 756 animais 22 (2,9%) foram positivos para presença de B. bronchiseptica e 198 (26,1%) para detecção cytomegalovirus suíno. A presença B. bronchiseptica apresentou associação estatisticamente significativa com as fases de maternidade e terminação. A maior freqüência de cytomegalovirus suíno apresentou associação estatisticamente significativa com a fase de creche. Observaram-se matrizes eliminando B. bronchiseptica nos três tipos de granjas avaliadas, indicando que a fêmeas tem participação ativa na infecção dos leitões pelo agente. O mesmo não foi detectado na disseminação do cytomegalovirus suíno. Maiores estudos devem ser realizados para esclarecer a baixa eliminação de P. multocida e o verdadeiro impacto do cytomegalovirus nos rebanhos suínos. |