Efeito da substituição parcial da proteína do farelo de algodão por uréia sobre alguns parâmetros fermentativos em líquido ruminal de bubalinos em crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Parre, Claudinei
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-111757/
Resumo: Com o objetivo de estudar o efeito da substituição parcial da proteína do farelo de algodão por uréia sobre os parâmetros fermentativos ruminais, 20 búfalos machos em crescimento, com 12 meses de idade e 218 &#177 18kg de peso vivo médio foram uniformemente distribuídos em dois tratamentos, que constaram de duas dietas distintas: Dieta A: a fonte de proteína era o farelo de algodão e Dieta B: o farelo de algodão foi parcialmente substituído pela uréia, ambas com níveis de 16,5% de PB e 68% de NDT. Após 28 dias de período de adaptação, o líquido ruminal foi amostrado por meio de sonda esofagiana nos tempos 0, 1, 3 e 6 horas após a ingestão de alimentos. No líquido ruminal mostrado, foram mensurados os valores de pH, nitrogênio amoniacal (mg/dl, N-NH3) e ácidos graxos voláteis (mM, AGV). Os resultados mostraram valores de pH superiores (P< 0,05), em todos os tempos de amostragem para a dieta A (7,35; 7,14; 6,79 e 6,88) em relação à dieta B (6,79; 6,61; 6,29 e 6,80). As concentrações mais elevadas de N-NH3 foram registradas uma hora após ingestão de alimentos para a dieta B (9,36; 34,23; 18,44 e 6,11 mg/dl) e entre 1 a 3 horas para a dieta A (14,61; 23,10; 18,17 e 9,13 mg/dl), indicando uma rápida degradação da uréia no rúmen. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas (P< 0,05) entre as concentrações de AGV no líquido ruminal, onde a dieta composta somente por farel0 de algodão apresentou maiores teores de ácidos graxos voláteis totais, ácido acético, ácido propiônico e ácido butírico nos tempos 0,1,3 e 6 horas após a ingestão de alimentos. Ambas as dietas provavelmente possibilitaram condições adequadas para o desenvolvimento dos microorganismos ruminais. A dieta com farelo de algodão apresentou padrões de fermentação superiores em relação às concentrações de AGV, caracterizando uma atividade microbiana mais constante no rúmen.