Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
João-Souza, Samira Helena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-19022015-160007/
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Resumo: |
Devido à alta prevalência da erosão dental, esse trabalho tem por objetivo avaliar diferentes protocolos do laser de Nd:YAG e flúor na progressão de lesões de erosão em dentina. Para isso, o trabalho foi divido em duas etapas. Na primeira, foram utilizados 120 terceiros molares humanos que tiveram sua dentina exposta e incluída em resina acrílica. Após polimento, as amostras com curvatura de até 0,3 ?m foram selecionadas. Estas ficaram 10 minutos em ácido cítrico 1% (pH 2,3) para formação de lesão de erosão inicial e então, foram divididas em 8 grupos experimentais (n=15): Controle (sem tratamento), Flúor (gel de fluoreto de sódio neutro 2%), Nd:YAG1 (0,5W; 50mJ; ~41,66J/cm2; 10Hz; 40s; em contato), Nd:YAG2 (0,70W; 70mJ; ~62,50J/cm2; 10Hz; 40s; em contato), Nd:YAG3 (1,0W; 100mJ; ~54,16J/cm2; 10Hz; 40s; 1mm desfocado), Flúor+Nd:YAG1, Flúor+Nd:YAG2 e Flúor+Nd:YAG3. Para verificar a perda de superfície ocorrida, foram feitas leituras em perfilômetro óptico nos seguintes tempos: após formação da lesão inicial, logo após tratamentos e após 1o, 3o e 5o dias de ciclagem erosiva. Para a segunda etapa, foram utilizadas 93 dentinas extraídas de terceiros molares humanos, as quais também foram incluídas em resina acrílica e polidas. Das amostras obtidas, foram selecionadas 60 com curvatura adequada para as análises perfilométricas, nos mesmos tempos descritos anteriormente. As outras 33 amostras foram utilizadas para análise em microscopia eletrônica de varredura, nos tempos pós-lesão inicial, pós-tratamento e ao final dos cinco dias de ciclagem erosiva. Após formação da lesão inicial, elas foram divididas em 6 grupos experimentais: Controle (nenhum tratamento), Flúor (gel de fluoreto de sódio neutro 2%), Nd:YAG1 (0,5W; 50mJ; ~26,6J/cm2; 10Hz; 40s; 1mm desfocado), Nd:YAG2 (0,7W; 70mJ; ~37,5J/cm2; 10Hz; 40s; 1mm desfocado), Flúor+Nd:YAG1 e Flúor+Nd:YAG2. Os dados resultantes das análises perfilométricas foram submetidos à análise estatística, sendo as duas etapas independentes. Significância estatística foi de 5%. Na primeira etapa, os grupos apresentaram diferença significante em todos os tempos analisados (p<0,001), exceto após lesão inicial. Houve perda superficial após irradiação com todos os protocolos do laser de Nd:YAG. A associação do flúor com o laser não diferiu significativamente do laser isoladamente. O grupo Flúor apresentou os menores valore de perda de superfície e os grupos Nd:YAG2 e Flúor+Nd:YAG2 apresentaram os maiores valores, não havendo diferença entre eles. Na segunda etapa, os grupos também apresentaram diferença significante em todos os tempos (p=0,001). Os grupos Flúor e Flúor+Nd:YAG1, após o primeiro dia de ciclagem, tiveram menor perda de superfície que os outros grupos. Nos outros tempos, os grupos Flúor, Flúor+Nd:YAG1 e Flúor+Nd:YAG2, tiveram menor perda de superfície que o grupo Controle e este não foi diferente dos grupos apenas irradiados com o laser, independente do protocolo. As micrografias foram analisadas qualitativamente e mostraram que o laser nos parâmetros utilizados não foi capaz de obliterar os túbulos dentinários, porém, reduziu o diâmetro dos mesmos. Dentro das limitações de um estudo in vitro, pode-se concluir que o flúor tem papel protetor na progressão da erosão dental e que o laser de Nd:YAG, quando utilizado dentro dos parâmetros adequados, pode ser eficaz no tratamento da erosão dental. |