Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Lahóz, André Capelari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-26092008-092930/
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Resumo: |
O gorgulho do milho, Sitophilus zeamais (Motsch., 1855) é a principal praga no armazenamento de milho. Seu controle é feito com a aplicação de inseticidas curativos e ou preventivos, mas o método apresenta inconvenientes relacionados com fatores toxicológicos e de resistência da praga devido ao pequeno número de inseticidas registrados e estes pertencerem a grupos químicos antigos, como os organofosforados e piretróides. Com o objetivo de testar um grupo químico diferente e mais moderno no controle desta praga e analisar a variação de umidade e atividade de água dos grãos de milho no decorrer do experimento, foi instalado este ensaio. Os grãos de milho foram pulverizados na proporção de 5 litros de calda por tonelada de grão, e depois mantidos em sacos de pano para manter os insetos em contato com os grãos e ao mesmo tempo, possibilitar a troca de ar. O ensaio foi instalado com sete tratamentos no início do experimento e mais quatro depois de dois meses, para testar novas doses e misturas do Etofenprox no controle do gorgulho. Os produtos utilizados para comparação com Etofenprox foram: Sumigran 500 (15 mL/ton. grão), Sumigran Plus (20 mL/ton. grão), K-Obiol (15 mL/ton. grão) e óleo de eucalipto (12,4 Lt/ton. grão), além da mistura do Etofenprox (20mL/ton. grão) com Butóxido de Piperonila (0,5%) e com Sumigran (10 mL/ton. grão). O Etofenprox não apresentou eficiência no controle de S. zeamais, porém sua mistura com Butóxido de Piperonila e Sumigran apresentaram eficiência superior aos tratamentos com Etofenprox, sugerindo um possível efeito sinérgico e uma possível alternativa para o controle da resistência, uma vez que o Etofenprox pertence a um grupo químico diferente dos registrados atualmente, sendo muito menos tóxico. O efeito sinergista do Butóxido de Piperonila já é conhecido e foi testado o possível efeito sinérgico do Etofenprox com o Fenitrotion. O teste foi instalado sobre placas de concreto que tiveram metade de suas superfícies aplicadas com doses de Fenitrotion (0,8 mL/m² ; 0,6 mL/m²; 0,4 mL/m²; 0,2 mL/m²; 0,1 mL/m² e 0,05 mL/m²) e a outra metade com as mesmas doses de Fenitrotion adicionadas ao Etofenprox (1,25 mL/m²). Outra observação foi que o óleo de eucalipto, mesmo não sendo eficiente no controle de S. zeamais, teve eficiência superior à testemunha e inibiu a oviposição. Observou-se que o dano dos insetos alterou a umidade, uma vez que os tratamentos que tinham insetos vivos apresentaram sempre umidade superior em relação aos tratamentos eficientes no controle desta praga. A maior umidade dos grãos nos quatro tratamentos instalados posteriormente fez com que o tempo de controle fosse menor. Esse experimento conclui que: Etofenprox não é eficiente no controle de S. zeamais, nas doses testadas; Etofenprox não apresenta efeito sinérgico com Fenitrotion no controle de S. zeamais; o óleo de eucalipto obteve controle superior à testemunha e inibiu a oviposição; o dano do inseto afeta diretamente a umidade da massa de grãos; a umidade dos grãos reduz o tempo de controle dos produtos utilizados. |