Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Neves, Gabriel Dias Mangolini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106133/tde-26012021-110452/
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Resumo: |
O gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos é um dos desafios dos governos municipais brasileiros. Com base nos objetivos estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o presente estudo tem como objetivo estabelecer possibilidades de arranjos institucionais e redes tecnológicas para promover tecnologias Waste-to-Energy para recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos em regiões metropolitanas, tendo como estudo de caso a Região Metropolitana de Campinas, S.P., Brasil. A metodologia utilizada empregou o Archival Research Method e a Documentary Research para coleta de dados secundários. A coleta de dados primários utilizou o SnowBall como um método de busca de informações. O estudo calculou o potencial de recuperação de energia para cada uma das tecnologias selecionadas: disposição em aterro sanitário, biodigestão anaeróbia da fração orgânica, incineração e gaseificação. Os resultados mostraram que, no cenário business as usual, as rotas tecnológicas apresentaram um potencial máximo de recuperação de energia de 390 GWh com o uso da incineração. No cenário metropolitano, considerando uma mudança estrutural na gestão, com a garantia de uma gestão de resíduos mais adequada para a região, e, considerando as metas de reciclagem previstas, há uma recuperação máxima de energia potencial de 266 GWh com a combinação de tecnologias de digestão anaeróbia da fração orgânica e gaseificação. Este segundo cenário, ao contrário do cenário business as usual, apresenta pontos positivos alinhados à PNRS (possibilidade de priorizar o gerenciamento dos resíduos por meio de reciclagem, inserção de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, tratamento dos resíduos por recuperação de energia, redução de impactos ambientais no tratamento de resíduos, redução do volume dos resíduos destinados a aterros sanitários combinados com uma maior sustentabilidade financeira na gestão dos resíduos nos municípios), apesar de representar um potencial energético de 64% do cenário business as usual e 2,2% do consumo anual da região. Portanto, os sistemas Waste-to-Energy mostram que podem não apenas melhorar os sistemas de gestão de resíduos sólidos urbanos, mas também fortalecer a cooperação entre os municípios por meio de consórcio e atender aos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. |