Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Buarque, Vicente Luiz Macêdo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-07082018-164439/
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Resumo: |
Esse trabalho foi desenvolvido para avaliar a relação entre diferentes medidas de eficiência utilizadas na bovinocultura de corte e as características de desempenho, carcaça e termografia infravermelho (TIV) em bovinos Nelore confinados. Foram utilizados 111 bovinos Nelore, machos não-castrados contemporâneos, com idade aproximada de 16±2 meses, peso corporal médio de 420±55 kg. Os animais foram confinados por 91 dias, sendo 21 dias de adaptação às instalações e à dieta. A dieta foi a mesma para todos os animais e composta por 73% de concentrado e 27% de volumoso. O consumo de matéria seca (CMS) foi avaliado diariamente, enquanto o peso vivo, medidas de ultrassom para avaliação de características de carcaça e imagens de TIV foram realizadas a cada 28 dias até o dia 70. A partir dos dados de CMS foram calculados o consumo alimentar residual (CAR), ganho de peso residual (GPR), consumo e ganho residual (CGR). Após a obtenção dos dados foram realizadas análises de associação (correlação e regressão) visando à identificação de possíveis relações entre as diferentes características com as medidas de eficiência. Não houve correlação entre o GMD com o CAR (r=0,001), e com o CGR (r= 0,114), enquanto o GPR apresentou correlação com o GMD (r= 0,588). O CMS foi correlacionado com o CAR (r= 0,612) e com o CGR (r= -0,532) e não houve correlação com o GPR (r= -0,002). Não houve correlação entre as medidas de eficiência com as características de peso vivo inicial (PVI) e peso vivo final (PV70). Dentre as características de carcaça avaliadas ao abate, apenas o GPR apresentou correlação com a gordura renal pélvica e inguinal (GRPIkg), trato gastrintestinal (TGIkg) e peso de corpo vazio (PCVZkg) na ordem de (r= 0,240), (r= 0,226) e (r= 0,210), respectivamente. Entre as medidas de carcaça avaliadas por ultrassom, apenas a espessura de gordura subcutânea (EGS) final apresentou correlação com o CAR (r= 0,348), GPR (r= -0,188) e CGR (r= -0,340), enquanto a espessura de gordura da picanha (EGP) final apresentou correlação apenas com o CAR (r= 0,233) e CGR (r= -0,200). Houveram correlações entre o ganho de EGS e o CAR (r= 0,371) e CGR (r= 0,345), porém o ganho de EGP se correlacionou apenas com o CAR (r= 0,202). Não foram observadas correlações entre as medidas de eficiência e TIV, porém, esses resultados podem ter sido influenciados pelos fatores ambientais. A AOL não apresentou correlação com nenhuma das medidas de eficiência avaliadas. Dessa forma conclui-se que, o CAR é a medida que mais se aplica n seleção de animais de menor CMS, sem prejuízos as características de desempenho. Adicionalmente, o CAR e CGR selecionam animais mais eficientes em termos de menor consumo, enquanto que o GPR seleciona animais de maior GMD. |