Estudo descritivo da infestação por Aedes aegypti de 1998 a 2015 e de casos de dengue de 2001 a 2015, no município de São Sebastião - SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinto, Gabriela de Oliveira de Avila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-25072019-144638/
Resumo: A análise espaço-temporal da transmissão é um recurso fundamental para abordagem de doenças que acometem a população. Este estudo teve por objetivo descrever e analisar espacialmente e temporalmente a transmissão de dengue no município de São Sebastião - SP, entre os anos de 2001 a 2015, buscando elucidar aspectos da transmissão de dengue no município. Dados de casos de dengue e variáveis de características da população foram obtidos no Centro de Vigilância Epidemiológica \"Prof. Alexandre Vranjac\" e na Secretaria da Saúde de São Sebastião do banco Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e dados da infestação do vetor Aedes aegypti, nos arquivos dos sistemas de informação SISAEDES e SISAWEB, bem como de projetos desenvolvidos anteriormente pelo Laboratório de Biologia e Ecologia de Culicídeos da SUCEN. Foi realizada a análise descritiva dos dados de incidência e do índice de infestação predial (IP). Observou-se o registro da positividade do vetor em 1998, na região central, com crescente expansão para os bairros próximos. A ocorrência dos casos de dengue mostrou um possível maior registro no sexo feminino. Anos com baixos índices anuais pluviométricos demonstraram provável aumento no número de casos de dengue e de imóveis positivos para o vetor. Anos com temperaturas médias anuais entre 20 a 31ºC mostraram uma possível elevação no número de casos e de infestação de Aedes aegypti.