Flores comestíveis: análise de aceitação do consumidor brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rossetto, Laís Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-10022023-163829/
Resumo: Há registro do uso de flores comestíveis desde 3000 a.C., associadas ao potencial medicinal e nutricional, assim, a frequência no consumo tornou o uso de alcachofra e couve-flor algo convencional. Já rosas, begônias e amor-perfeito foram perdendo sua soberania e retornam à popularidade há alguns anos, como tendências gastronômicas. A busca dos consumidores e chefs por novas cores, sabores, texturas e sensações, associada ao estilo de vida mais saudável, divulgação em mídias sociais e programas gastronômicos, auxiliaram no crescimento deste mercado. Em um questionário online, 604 brasileiros, de diferentes regiões, faixas etárias e escolaridade foram convidados a responder sobre seus hábitos de consumo e conhecimento sobre flores comestíveis. Foi observado que a população possui interesse sobre a temática e anseiam por mais informações sobre o assunto. Em polos gastronômicos, como o estado de São Paulo, há maiores registro de usos, aliados ao maior número de produtores. Os fatores que mais influenciam na busca por esses produtos são os teores nutricionais, sustentabilidade e curiosidade motivadas principalmente pela mídia. Oposto a isso, observa-se que ainda faltam oportunidades para o consumo por ser um produto considerado de alta gastronomia, aliado a limitação da cadeia produtiva. Os resultados desse estudo auxiliam produtores e chefs a utilizarem flores de forma mais assertiva em relação aos consumidores, com harmonização de espécies próprias para a finalidade.