A odontologia hospitalar e a traumatologia buco-maxilo-facial no município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Silva, Olga Maria Panhoca da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-14042020-131406/
Resumo: Objetivo. Este estudo traz a traumatologia buco-maxilo-facial como problema de saúde pública no Município de São Paulo, a partir da descrição da dinâmica da rede de instituições governamentais e vinculadas ao sistema público que prestam esse atendimento, da verificação das instituições quanto o atendimento e reabilitação e do perfil da morbidade atendida em unidades de internações e unidades de emergência, através da especificação das consultas realizadas, segundo diagnóstico, causa, sexo, idade e instituição onde ocorreu o atendimento. Método. Triou-se as instituições que atendiam a emergência odontológica geral e a traumatologia buco-maxilo-facial através das fontes de dados governamentais do ano de 1996, meses ímpares (SIH-SUS e SIA-SUS) e configurou-se a rede de serviços através de questionários. Para os hospitais que atendiam a traumatologia buco-maxilo-facial elaborou-se uma amostra por conglomerado único, abrangendo 5% dos atendimentos de cada uma das instituições, onde foi estudada a morbidade. Resultados. Encontrou-se 57% dos atendimentos ligados à emergência odontológica comum e 34% à traumatologia buco-maxilo-facial, onde aparece prioritariamente o adulto jovem do sexo masculino, configurando um perfil semelhante ao encontrado na mortalidade por causas externas. Os atendimentos são feitos na maioria por unidades municipais, sendo que os mais graves ocorrem nos hospitais de ensino e pesquisa. Conclusão. As pessoas vítimas de traumatismos buco-maxilo-faciais recebem na maioria somente o primeiro atendimento e a reabilitação com a reposição de dentes não ocorre, pois as instituições governamentais não contemplam esses procedimentos.