O olhar do usuário na indústria automobilística: feedback das conferências AutomotiveUI de 2009 a 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mancini, Sandra Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-12012018-113039/
Resumo: Neste trabalho pretende-se identificar qual é a importância dada e como são feitos os estudos com usuários nas etapas de planejamento e desenvolvimento de dispositivos informacionais disponíveis dentro dos automóveis e como a área da Ciência da Informação, protagonistas nos estudos de necessidades, busca e uso de informação pelos indivíduos nos mais diferentes suportes de tecnologia de informação e comunicação, é relacionada ou pode ser agregada aos projetos. Dentro do guarda-chuva da Internet das Coisas, as fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia vivem uma corrida intensa para oferecer mais conteúdos e aplicações que centralizem mais e novas funcionalidades. O carro já está se transformando em um espaço de interação, um lugar comum do usuário onde ele consegue aproximar e integrar suas tecnologias pessoais. Inúmeros trabalhos tentam identificar inovações e soluções, uma das reuniões bem sólidas que tenta avaliar o contexto do usuário dentro das interfaces veiculares, são as Conferências AutomotiveUI, Conference on Automotive User Interfaces and Interactive Vehicular Applications. Entretanto, após ser feito um mapeamento nos artigos publicados, percebeu-se que apenas 50% contavam com estudos com usuários, sendo que destes, a grande maioria possuia uma visão extremamente orientada às tarefas e sistemas. Ao contrário do que ressalta a Ciência da Informação, os participantes das pesquisas apresentavam um papel meramente espectador e estatístico, sendo estruturados dentro de diversos exercícios de simulação de condução e análises estatísticas. Entender os contextos, perspectivas, necessidades, interações, emoções, aspectos cognitivos e situacionais, são essenciais para identificar como uma pessoa interage com um sistema ou como desempenha atividade rotineiras e soluciona seus questionamentos. A dúvidia que aparece é até quando o foco continuará nos objetos e quando termos como Internet das Coisas passarão a ser reconhecidos como Internet dos Indivíduos. A aproximação entre as áreas é dada como recomendação visando a maior satisfação, conforto e segurança de todos os envolvidos nessa corrida por um quebra-cabeça tecnológico.