A fotografia a serviço de Clio: uma interpretação da história visual da Revolução Mexicana (1900-1940)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Barbosa, Carlos Alberto Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18042023-163114/
Resumo: O objetivo central deste trabalho é compreender como se constituiu uma representação fotográfica da Revolução Mexicana através do álbum Historia Gráfica de la Revolución Mexicana. A investigação procura entender como foram representados os protagonistas revolucionários, seus líderes e classes populares, como se elaborou uma imagem do poder político, uma visualidade do social, e como se constituiu uma imagem da Revolução no álbum. Buscamos também explorar a dinâmica entre a formação do Estado e uma política de elaboração da representação visual. A aproximação entre cultura e poder, através de rituais, de ações simbólicas, da representação e da construção de um imaginário social, pode ser entendida a partir da elaboração da narrativa visual do álbum. Procuramos também estabelecer a vinculação entre as instâncias de poder, artistas e intelectuais através da família dos Casasola e de suas publicações. A periodização da pesquisa balizou-se entre 1900 e 1940.O projeto do álbum foi executado basicamente por Gustavo Casasola e lançado em forma de fascículos durante a década de 1940. Ampliado continuamente, sua primeira publicação em livro deu-se em 1960 e a segunda edição em 1973, pela Editorial Trillas. Para a sua edição foram utilizadas fotografias do \"Arquivo Casasola\", um rico acervo com cerca de seiscentas mil peças, colecionadas pelo pai, Agustín Casasola e por outros membros da família. Esse acervo, enriquecido com a compra de fotografias de outros fotógrafos, hoje se encontra na Fototeca de Pachuca, vinculada ao Instituto Nacional de Antropologia e História, órgão do Estado mexicano