Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gustavo Goes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-05112024-095518/
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Resumo: |
A priprioca (Cyperus articulatusL.) é uma planta nativa do Brasil, cujos óleos essenciais extraídos de seus tubérculos são importantes na indústria cosmética. Seu cultivo é predominantemente doméstico, carecendo de pacotes tecnológicos para aumentar a produtividade e eficiência na extração de óleos essenciais. O objetivo foi avaliar o uso de iluminação artificial e fertilização com ácidos húmicos na produção de óleo essencial de priprioca. O cultivo foi conduzido em canteiro irrigado, utilizando material propagativo tratado fisicamente com iluminação artificial (composição espectral 75% luz vermelha + 25% luz azul, fluxo fotônico de 200µmols m-2s-1) em quatro tratamentos de exposição luminosa: 0, 8, 16 e 24h. Ao longo do experimento foram aplicados três tratamentos de ácidos fúlvicos, na dosagem de 2kg ha-1 por aplicação, respectivmante aos dias 90, 135 e 180 após o transplantio (DAT), compreendendo três tratamentos de bioestimulação (0, 2 e 3). Avaliou-se as seguintes variáveis: brotação de tubérculos, altura média da parte aérea vegetal aos 21 DAT, massa fresca dos tubérculos, diâmetro médio dos tubérculos, média de tuberização por planta, produtividade média de tubérculos, volume de óleo extraído e rendimento de óleo essencial. A colheita foi iniciada aos 270 DAT e a extração foi realizada via hidrodestilação por extrator tipo Clevenger. A brotação foi 27,5% maior em tubérculos tratados em iluminação artificial do que a testemunha, e aos 21 DAT estavam 9,9% mais altos. Não foi constatado significativos efeitos do uso de ácidos fúlvicos na produção e na extração de óleo essencial de priprioca, enquanto os tratamentos com 24h de iluminação atingiram maior desempenho em todas as variáveis analisadas. A interação entre os fatores de iluminação artificial e aplicação de ácidos fúlvicos é significativa na tuberização e produtividade da priprioca, mas não é significativa na extração dos óleos essenciais. Conclue-se que a iluminação artificial tem potencial para ser incorporada em pacotes tecnológicos do cultivo de priprioca, enquanto a aplicação de ácidos fúlvicos foi ineficiente neste trabalho. |