Estudo comparativo de estereopsia, aniseiconia e sintomas associados, em pacientes pseudofácicos bilaterais, com e sem anisometropia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tannous, Marcelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5149/tde-20072022-111121/
Resumo: Objetivos: Comparar estereopsia, aniseiconia, e sintomas associados, em pacientes pseudofácicos bilaterais, com e sem anisometropia. Métodos: Foi realizado estudo clínico transversal em população de portadores de catarata senil, submetidos previamente à facoemulsificação com implante de LIO monofocal em ambos os olhos. Os pseudofácicos foram divididos em dois grupos: Grupo Controle (n=69) - diferença na refração pós-cirúrgica interocular pelo EE <1,00D e Grupo Anisometropia (n=42) - diferença na refração pós-cirúrgica interocular pelo EE 1,00D. A aniseiconia foi mensurada com o emprego do software Aniseikonia Inspector 3 e a estereopsia com o emprego do Randot estereoteste. A avaliação de dez sintomas associados com aniseiconia foi feita com a aplicação de um questionário. A análise dos dados foi feita por meios dos seguintes modelos estatísticos: análise univariada, multivariada e regressão múltipla. Resultados: A aniseiconia induzida pelas cirurgias de catarata foi de 0,64±1,41 % (Grupo Controle) e 0,62 ±1,76 % (Grupo anisometropia), diferença não significante (p=0,766). A estereopsia mensurada foi de 1,95±0,17 log10 segundos de arco (Grupo Controle) e de 2,12±0,22 log10 segundos de arco (Grupo Anisometropia), diferença significante (p<0,0001). A média dos sintomas associados com aniseiconia foi de 1,39±0,46 (Grupo Controle) e de 1,44±0,44 (Grupo Anisometropia), diferença não significante (p=0,461). A contribuição das variáveis independentes na predição da estereopsia no Grupo Anisometropia foi a seguinte: comprimento axial (18,06%); anisometropia (EE) (44,53%), aniseiconia (25,71%) e poder da LIO (11,71%). Conclusões: O estudo mostrou que estereopsia, aniseiconia e sintomas associados não representaram um problema substancial para o conforto visual de pacientes pseudofácicos bilaterais com anisometropia < 3D