Estudo da viabilidade técnica e econômica de produção de petróleo sintético offshore a partir de rejeito rico em CO2.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Rodrigo Alves dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CO2
GTL
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-11072014-020823/
Resumo: A descoberta de uma nova província petrolífera, conhecida como pré-sal, localizada no litoral brasileiro, representa um novo marco na produção de petróleo mundial. Dentre os vários desafios encontrados para exploração e produção dessa região, a presença de CO2 em grandes concentrações nos fluidos de alguns desses reservatórios tem sido um dos desafios de maior relevância para as empresas que exploram e produzem nessa área (FORMIGLI, 2007). Uma forma alternativa de sequestro do CO2 retirado do gás natural é a sua utilização como matéria prima ou co-alimentação para a síntese de produtos químicos, em especial aqueles com grande demanda de mercado. Um dos produtos que podem ser obtidos indiretamente a partir do CO2 é o petróleo sintético, produzido pelo processo conhecido como Gas-to-Liquids, ou GTL. Neste trabalho foi analisada a viabilidade técnica, econômica e potencial de captura de CO2, da produção de petróleo sintético, pelo processo GTL, offshore, a partir de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), presentes na corrente de rejeito do tratamento do gás processado em uma plataforma de produção de petróleo e gás, através das reformas seca e a vapor, seguida da síntese Fischer-Tropsch. A partir de dados de literatura e com uso de simulador comercial de processos, a simulação do processo foi desenvolvida e diferentes alternativas para reaproveitamento das correntes residuais do processo foram analisadas, incluindo o reciclo e a queima dos efluentes combustíveis, assim como foram aplicadas técnicas de integração energética, otimização e análise econômica de processos. Os resultados indicaram que o processo, mássica e energeticamente integrado, na condição de menor emissão de CO2 e maior retorno financeiro, produziu petróleo sintético de forma técnica e economicamente viável. Os resultados indicaram ainda que o processo GTL, com as tecnologias utilizadas, não é indicado como método de captura de CO2 devido o fato de a geração desse componente para a produção de petróleo sintético ser duas vezes maior que a quantidade alimentada.