Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ana Lucia Aquilas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-24092009-161713/
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Resumo: |
OBJETIVO: Verificar o impacto de um programa estruturado de atividade física no local de trabalho, sobre o nível de atividade física e o estágio de prontidão para mudança de comportamento visando a um estilo de vida ativo. MÉTODOS: O programa de atividade física foi estruturado em sessões práticas e palestras de 10 minutos oferecidas no local de trabalho. De junho a dezembro de 2006, foram avaliados 46 funcionários administrativos de uma empresa da cidade de São Paulo, randomizados em 3 grupos, cuja participação sugerida no programa foi 2, 3 ou 5 vezes semanais. Como desfechos: a) o nível de atividade física foi abordado por meio de questionário (International Physical Activity Questionnaire - IPAQ Longo) e pedômetros; b) o estágio de prontidão para a prática de atividade física foi estimado usando um questionário de estágios de comportamento baseado no modelo trans-teórico adaptado para a prática de atividade física. Cada variável de desfecho foi avaliada antes da intervenção, 90 e 180 dias após o início, com comparações feitas por meio de testes não paramétricos de Friedman e Wilcoxon, considerando nível de significância p<0,05. RESULTADOS: Os resultados revelaram aumento estatisticamente significante do tempo referido de atividade física desenvolvida no trabalho, ao final de 180 dias (p< 0,0001) e no tempo total de atividade física de caminhada, ao final de 180 dias (p= 0,020), porém sem impacto nos outros domínios do IPAQ (lazer, transporte, tarefas domésticas) e no tempo de atividade física total dos participantes (caminhada + moderada + vigorosa), incluindo as medidas do pedômetro. Notou-se também uma tendência a uma progressão dos indivíduos para estágios de comportamento mais avançados para a prática de atividade física, porém sem significância estatística. CONCLUSÃO: Conclui-se que a intervenção foi bem sucedida em aumentar o tempo de atividade física dos trabalhadores no local de trabalho, porém não foi capaz de impactar significativamente os estágios comportamentais e o tempo dedicado à atividade física total |