Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Flavia Volta Cortes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-26012017-101749/
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Resumo: |
Um importante aspecto sociocultural que exerce influência sobre a formação esportiva de jovens é a participação feminina no campo do esporte. Mediante os processos históricos que evidenciam o papel social atribuído historicamente no Brasil ao gênero feminino e à simbologia ligada ao futsal como uma prática de reserva masculina, tem-se a participação feminina nesta modalidade como um evento que ainda desperta estranheza em algumas esferas da sociedade. Considerando que o esporte na escola é um espaço de reforço de estereótipos e preconceitos, o objetivo do presente trabalho é investigar e descrever a percepção de jogadoras de futsal escolar de Ribeirão Preto sobre as questões de gênero envolvidas em sua prática esportiva. A expectativa é oferecer subsídios teóricos para reflexões sobre ensino do esporte e as questões de gênero na escola. Para tal, foi realizada uma abordagem qualitativa, utilizando-se a Teoria Fundamentada, com a realização de entrevistas semiestruturadas com jogadoras de uma equipe de futsal feminino do ensino médio de uma escola particular de Ribeirão Preto. A pesquisa permitiu concluir que apesar de ainda haver preconceito com mulheres que praticam futsal, este cenário está mudando, uma vez que novas formas de manifestar questões de gênero estão se configurando e se estabelecendo na sociedade atualmente. Foi possível perceber a escola como um ambiente de papel fundamental, sendo o espaço para que as mulheres que são transgressoras e brigam para que essas práticas se tornem legítimas e se fortaleçam na sociedade, embora em alguns momentos essa instituição ainda comporte-se como espaço de reprodução. |