Avalição \'in vitro\' da resistência ao cisalhamento de braquetes colados em diferentes sistemas cerâmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Bonfante, Luiz Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-28082007-085407/
Resumo: O tratamento ortodôntico em adultos, nos últimos tempos, tem ganhado popularidade na tentativa de melhorar a estética e a função. No entanto, é uma característica comum nestes pacientes, ter os dentes restaurados com facetas de resina, coroas metalo-cerâmicas e/ou porcelana pura. Neste contexto, o ortodontista se defronta com o desafio de colar braquetes em diferentes sistemas cerâmicos, de capacidade desconhecida de resistir às forças de cisalhamento. Portanto, os objetivos deste trabalho foram: 1) Verificar se a força de cisalhamento em braquetes colados em superfícies de porcelana feldspática e AllCeram é afetada por diferentes tempos de ataque com ácido hidrofluorídrico e 2) Observar se existe uma relação direta entre os valores obtidos da força de cisalhamento e o índice remanescente de adesivo (IRA). Sessenta espécimes de porcelana em formato cilíndrico foram aleatoriamente divididos em 3 grupos de 20 espécimes de acordo com o tempo de ataque do ácido hidrofluorídrico de 1 minuto, 30 segundos e 15 segundos (grupos 1, 2 e 3 respectivamente). Outros sessenta espécimes de porcelana AllCeram, com o mesmo formato e divididos da mesma maneira de acordo com o tempo de ataque ácido (grupos 4, 5 e 6 respectivamente). A colagem dos braquetes na superfície cerâmica incluiu aplicação de silano, colocação de resina fotoativada sobre a base do braquete e cimentação com força padronizada de 500g. Vinte e quatro horas após a cimentação, os espécimes foram submersos em água destilada a 37OC e submetidos ao teste de resistência ao cisalhamento em uma máquina de ensaio universal, com velocidade de 0,5 mm/min, cujos valores registrados em Kgf e convertidos em MPa. O tipo de falha também foi egistrado usando o IRA através de um estereoscópio com magnificação de 4x. A força de cisalhamento mais alta foi registrada no grupo 1 (21.21 MPa), que foi significativamente diferente dos grupos 2, 3, 4, 5 e 6 (11.01, 10.64, 14.31, 10.59, 10.39 MPa, respectivamente). Os valores mais baixos encontrados nos grupos remanescentes não diferiram entre si. A mediana dos escores do IRA para os grupos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 foi 2, 3, 3, 0, 3, e 3, respectivamente. O grupo 1 (porcelana feldspática 1 minuto) foi afetado pelos diferentes tempos de ataque com ácido hidrofluorídrico, quando comparado aos grupos 2 e 3, ao passo em que os grupos 4, 5 e 6 de porcelana AllCeram não foram. Não houve relação direta entre o escore do IRA e os valores da força de cisalhamento.