Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Sá Filho, Carlos Alberto Cordeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-19122006-175142/
|
Resumo: |
Por meio de levantamento bibliográfico e análise de relatos de experiências práticas, trata do advento da difusão das tecnologias da informação e comunicação TIC e do estabelecimento de novos paradigmas para as organizações e atividades humanas. Observa que o conceito clássico de comunidade, que determina os grupos formados por indivíduos contidos em um território físico e unidos por laços de sociabilidade e por sentimentos e interesses comuns, tem sido remodelado. Esse fenômeno parece estar ocorrendo principalmente sob influência da aceleração dos processos comunicacionais de partilha dos códigos pertencentes aos patrimônios culturais próprios das comunidades que, atualmente, podem ocorrer dentro ou fora de um mesmo território físico ou mesmo em ambientes virtuais, o que amplia a abrangência e fragmentação geográfica do grupo e viabiliza a existência de comunidades locais, ampliadas e virtuais. Ao mesmo tempo, discute que a problemática da exclusão social demonstra que o mesmo rol de ferramentas e de opções tecnológicas que pode ser utilizado para a promoção e coesão dos grupos pode ter efeito de aumento da discrepância de oportunidades e desigualdades entre excluídos e incluídos. Nesse sentido, afirma que as questões da inclusão digital e a geração da cultura de organização em rede estão diretamente ligadas à possibilidade de viabilização efetiva do trinômio democracia, cidadania, soberania popular e à conquista e manutenção de direitos que garantam a promoção humana e a autonomia das comunidades. Ao discutir as TIC e a necessidade de inclusão digital, procura apresentar classificação ideal para as comunidades, de acordo com seu nível de envolvimento e aprofundamento no conhecimento, uso e manipulação das mesmas para seu desenvolvimento. Conclui que é preciso que se opte por ações estabelecidas, como políticas públicas integradas e universalizantes, que se desenvolvam a partir da participação ativa e constante das comunidades para que a inclusão digital possa promover a inclusão social, e para que se estabeleça como direito à construção participativa da via ubíqua, crítica e solidária de recepção e transmissão de informações e conhecimentos entre as comunidades. |