Efeito do ácido giberélico no metabolismo amido-sacarose durante o amadurecimento da banana (Musa acuminata var. Nanicão)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Rossetto, Maria Rosecler Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-02102008-092955/
Resumo: O amadurecimento é uma etapa exclusiva do estágio de desenvolvimento dos frutos, que envolve uma série de transformações metabólicas a partir de diferentes fontes de energia. Ele é mediado por um dinâmico complexo enzimático, resultando em síntese/degradação e conversão de compostos que tornarão o fruto aceitável para o consumo. Dependendo do tipo de fruto, essa fonte de energia pode ser na forma de ácidos orgânicos, sacarose vinda da própria planta e na forma de amido. A banana (Musa acuminata) é uma fruta de comportamento climatérico que utiliza como principal fonte de carbono o amido, que é reduzido durante o climatério de teores que variam de 12 a 20% a menos de 1 %. Concomitante à esta degradação, o teor de sacarose pode atingir até 15%, dependendo da cultivar. O ácido giberélico (GA3) é um fitohormônio da família das giberelinas que tem sido muito estudado em cereais por aumentar a transcrição gênica das α-amilase. Em frutos, ele é responsável por manter a textura firme e o teor de sólidos solúveis, e atrasar o amadurecimento. Ao estudar a influência do GA3 no metabolismo amido-sacarose em fatias de banana, observou-se neste trabalho que o fitohormônio não alterou o pico respiratório nem a síntese de etileno. Entretanto, atrasou a degradação do amido e o acúmulo de açúcares solúveis por três dias. Este atraso foi acompanhado pela diminuição/atraso na atividade das enzimas que degradam o amido e sintetizam sacarose, α e β-amilase e sacarose fosfato sintase, respectivamente, sendo que não foi observada uma diferença no aumento de expressão gênica da sacarose fosfato sintase e das fosforilases.