Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Diana da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-24042012-090032/
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Resumo: |
As garças e os socós, aves da família Ardeidae, são pernaltas com tamanho médio ou grande, possuem hábitos solitários ou gregários e estão distribuídas por todos os continentes exceto a Antártica. Tradicionalmente, a família é colocada dentro da ordem Ciconiiformes, juntamente com Scopidae (ave-cabeça-de-martelo), Threskiornithidae (íbis), Balaenicipitidae (bico-de-sapato) e Ciconiidae (cegonhas). Entretanto, vários autores propõem a separação das garças e socós em ordem à parte, no caso, Ardeiformes. Outro problema relacionado à taxonomia da família Ardeidae refere-se à divergência dos autores quanto à validade ou à abrangência de alguns gêneros. O presente estudo tem como objetivo novos exames morfológicos, especialmente do esqueleto, visando a obtenção de dados que possam prover soluções para a taxonomia dessa família. Foram utilizados 66 esqueletos completos de Ardeidae, representando 22 espécies distribuídas em 13 gêneros. Os dados indicam que Syrigma sibilatrix e Pilherodius pileatus possuem caracteres suficientes para serem mantidas em gêneros monotípicos, dentro da subfamília Ardeinae. Egretta Alba possui caracteres que suportam a sua inclusão no gênero Ardea, como Ardea Alba. Os gêneros Butorides e Bubulcus também possuem características suficientes que são válidas e monotípicas. Em relação a Cochlearius fica claro ser um autêntico ardeídeo, embora possua estrutura singular no crânio, e deve ser tratado como uma garça noturna (Nycticoracinae). O gênero Nyctanassa é outro gênero válido, pois Nyctanassa violacea difere de Nycticorax por importantes detalhes osteológicos. A classificação de Martinez-Villalta & Motis (1992) é mais coerente com os resultados obtidos, apesar de algumas discordâncias, na qual a família é dividida em quatro subfamílias: Ardeinae, Nycticoracinae, Tigrisomatinae e Botaurinae |