Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Estevão, Ivan Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-09122009-085019/
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Resumo: |
Na teoria de Freud, o conceito de realidade é central, sendo trabalhado do princípio ao fim da obra. Sustentamos que também é o caso em relação a Lacan. Articulando percepção e representação, a concepção de Freud é que a realidade se dá como atribuição de sentido. Ou seja, não há, para nós, uma realidade meramente dada: a realidade humana se constrói. Já Lacan, expressamente a partir de Freud, enfatiza a importância da relação do sujeito com o Outro na atribuição de sentido que é matriz da realidade humana. A exposição sobre Freud se vale da análise do conceito de representação e de sua importância na teoria da neurose, passando pelos conceitos de realidade psíquica, de fantasia e da teoria de constituição do indivíduo, terminando na idéia, tardia e crucial, de desamparo. Quanto a Lacan, retomamos a concepção de registro do simbólico e as concepções de significante e significado, e suas articulações com os tempos do Édipo e a constituição do sujeito. O estádio do espelho, as estruturas clínicas, a constituição do registro do imaginário e os esquemas R e L são referidos como elementos de explicitação da constituição da realidade a partir da relação com o Outro. Terminamos na referência ao registro do real a partir da introdução do objeto a. Em Freud e Lacan, de modos distintos, mas não excludentes, a realidade é pensada a partir da intersubjetividade e da situação de desamparo constitutiva do sujeito (Freud) ou de falta (Lacan). |