Taketori Monogatari: a obra e o discurso (pretensamente) amoroso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Abreu, Thiago Cosme de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-09052016-125013/
Resumo: Considerada ainda na antiguidade como a \"ancestral de todas as narrativas monogatari\", Taketori monogatari é a obra mais antiga de seu gênero. Escrita provavelmente entre os séculos IX e X, a narrativa conta a trajetória da personagem Kaguyahime, desde que foi encontrada pelo personagem que dá título à obra até a ocasião em que é levada de volta para o mundo de onde veio. Os acontecimentos que se desenrolam a partir da corte amorosa empreendida por cinco pretendentes que desejam se casar com ela ocupam considerável espaço na narrativa. Esse arco é considerado pelos estudiosos japoneses como exclusivo de Taketori monogatari, não constando em nenhum outro registro anterior da lenda. A partir desta hipótese e amparados pelo trabalho de Roland Barthes, propusemos uma reflexão sobre a construção do discurso pretensamente amoroso nessa parte em que se acredita vislumbrar o ineditismo da obra.