Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Eujacio Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-02102023-165828/
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Resumo: |
Nosso objetivo, no presente trabalho, foi pesquisar aspectos da trajetória associativa da fração industrial da burguesia paulista na agitada década de 1920. A pesquisa busca compreender o caráter político de classe da formação das três principais entidades patronais desse período: a Associação Comercial de São Paulo - ACSP; o Centro Industrial de Fiação e Tecelagem de São Paulo - CIFTSP; e do Centro Industrial do Estado de São Paulo - CIESP. Nossa principal hipótese é de que a coesão e identidade constituída pela fração indústria na última década da Primeira República resultou dos agudos enfrentamentos entre o capital e o trabalho. A expansão da indústria paulista na década de 1920 ampliou a importância social do operariado fabril em São Paulo, que havia atingido 150 mil pessoas em 1928. As severas regras de exploração capitalista da força de trabalho se converteram numa fratura aberta nas relações de classe. A luta por direitos a salários dignos, organização e direitos sociais impeliram os industriais a transformar sua associação de classe em verdadeiros organismos políticos de resistência, cuja ação se dava no espaço fabril e no parlamento. Aliados da burguesia agroexportadora, os industriais paulistas construíram um programa seu baseado na defesa ideológica do industrialismo como suporte para organização da sociedade inspirada em preceitos politécnicos. |