Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marques, Daniel Ballester |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-25032019-103602/
|
Resumo: |
\"As Investigações lógicas\", de Edmund Husserl, têm sua origem na busca por uma nova fundamentação para a lógica. Tal objetivo resulta, em grande parte, de insatisfações em relação à compreensão da lógica como ramificação da psicologia, que, para Husserl, culminaria em contradição. Em oposição a essa teoria, o autor argumenta em prol de uma lógica verdadeira em si, possível apenas a partir de uma compreensão da verdade como ideia, independente de toda facticidade empírica. Husserl recusa-se, contudo, a subscrever à noção de uma idealidade hipostatizada, parte de uma realidade própria, separada do mundo sensível. Como é possível, então, sustentar simultaneamente essas duas posições? Para responder a essa questão e clarificar a relação entre as esferas do real e do ideal na obra, examinarei o texto das Investigações dando especial atenção ao lugar ocupado pela idealidade. Mostrarei, assim, que a compreensão husserliana de conceitos como expressão, ato mental e intencionalidade permite ao autor atribuir uma posição peculiar aos objetos ideais, que existem como objetos legítimos, sem situá-los num domínio totalmente separado daquele dos objetos da sensibilidade. |