Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Benedet, Michelle Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-23092019-145024/
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Resumo: |
Esta tese trata de urbanidade em frentes de água e como criar condições favoráveis para a sua ocorrência por meio de intervenções nestas áreas. Para isso, partiu-se da existência da relação entre fatores indutores (causalidade) e a urbanidade propriamente dita (resultado), considerando o primeiro grupo como uma variável independente e que pode ser considerada em cinco diferentes âmbitos (eficiência urbana, sociocultural, interfacial, sensorial e intelígivel). Para este estudo, a investigação considerou três momentos.Primeiramente, adotou-se uma abordagem conceitual, com o intuito de se apresentar um quadro sintético de noções e conceitos relacionados aos corpos d\'água, à urbanidade e às intervenções realizadas nas frentes de água relacionando os dois primeiros conceitos. Incialmente, são apresentados conceitos para entendimento dos corpos d\'água, na sequência o entendimento da urbanidade, por meio de teorias desenvolvidas por 9 (nove) pesquisadores e, por fim, a análise de 2 (dois) casos práticos onde ocorre a urbanidade na frente de água: Afuá, no Pará, e Vila Franca de Xira, em Portugal. O objetivo é compreender a urbanidade e extrair, desses conhecimentos, indicadores que induzem a urbanidade. No segundo momento, é proposto um instrumento para se avaliar, compreeender e servir como base propositiva para espaços que tenham como objetivo ativar a urbanidade em frentes de água. No terceiro momento, tendo Laguna como objeto de estudo, é apresentada uma análise de sua frente de água lacustre, mostrando que ela não só ainda não vem favorecendo plenamente para a urbanidade, como muitas vezes vem agindo de forma a ampliar ainda mais as características que a prejudicam. Ao mesmo tempo, mostra que é uma cidade que tem a Lagoa Santo Antônio dos Anjos como principal referência histórica e que está fortemente presente no imaginário das pessoas, pronta para se tornar um espaço público de qualidade. O instrumento proposto é aplicado em 6 (seis) regiões no entorno da lagoa: Cabeçuda, Centro Histórico, Ponta da Barra, Ponta das Pedras, Vila Vitória e Ponta das Pedras e as recomendações dadas ao final da análise vêm como contribuição à cidade, ao mostrar que é possível construir lugares de urbanidade na frente de água da Lagoa Santo Antônio dos Anjos, agregando ainda na preservação ambiental do seu ecossistema. Por fim, salienta-se a necessidade de planejamento de espaços em frentes de água em que haja a possibilidade de florescer a urbanidade e o conhecimento dos fatores que a induzem é um importante contributo nesta tarefa. |