Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Florencio, Mariana Trevisan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-07112023-163606/
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Resumo: |
O mirtilo, Vaccinium corymbosum cv. Jewel, possui excelentes propriedades nutracêuticas, potencial ornamental e alto valor agregado que justifica os investimentos nas instalações de pomares no hemisfério Sul e também no Brasil. Dessa forma, a fruta vem sendo cada vez mais procurada pelos produtores para suprir a demanda nacional e da entressafra do hemisfério Norte. Existe uma limitação do cultivo dessa planta que é a pouca disponibilidade de mudas, pois sua propagação é feita por estaquia, método convencional que produz baixa quantidade de ramos, além das mudas apresentarem dificuldade no enraizamento. Com isso, a muda precisa de mais tempo para alcançar a idade adulta e consequentemente a produtividade. Desse modo, a propagação in vitro é uma alternativa na cultura de tecidos vegetais para aumentar a disponibilidade da muda de mirtilo para o produtor. A fase de transição entre a microestaca propagada in vitro no laboratório e na casa de vegetação deve ser eficiente a fim de reduzir o tempo de produção e o custo final. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi é avaliar o efeito na fotomorfogênese in vitro, sem o uso de reguladores de crescimento, de microestacas de mirtillo sob diferentes espectros de luz de LEDs e a performance na aclimatação. Após o período de incubação de 45 dias em sala de crescimento a 25°C, fotoperíodo de 16 horas, as microestacas de mirtilo \"Highbush\" cv. Jewel de aproximadamente 1,5 cm foram ditribuídas sob quatro espectros de luz LED sendo as seguintes combinações: 100% vermelho = 100R, 70% vermelho/30% azul: 70R30B, 100% azul: 100B e o controle (CW) de LED branca (4000K) com o Photosyntetic densidade de fluxo de photons (PDFF) ajustado, para todos os tratamentos, em 50 µmols m2 s-1. Os parâmetros analisados na fase de enraizamento in vitro foram: altura (cm), número de folhas (un.), entrenós (un.), área foliar (cm2), comprimento de raiz (cm), massa fresca (g), clorofila a (mg.g-1), clorofila b (mg.g-1) e clorofila total (mg.g-1). Na etapa de aclimatização, as plântulas foram transferidas em bandejas com o substrato BASE® Floresta e BASE® Holambra Ornamentais, transferidas para casa de vegetação e submetidas à nebulização tipo fog umidade relativa de 90% coberta com uma película de polietileno de difusão (150µm) e Aluminet® (Polisack) 50%, por um período de 45 dias. Nessa fase foram avaliados a altura (cm), brotação (un.), número de folhas (un.), área foliar (cm2), massa fresca parte aérea (g), massa seca parte aérea (g), comprimento raiz (cm), massa fresca raiz (g) e massa seca raiz (g). Todos os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA). As plântulas sob os espectros 100R e 70R30B apresentaram maior desempenho tanto na rizogênese in vitro quanto ex vitro da cv. Jewel e, independente do uso dos substratos houve 100% de sobrevivência e enraizamento. |