Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Simone Silva da Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-29052009-112502/
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Resumo: |
Os pressupostos da teoria de avaliação de programas orientada ao consumidor estabelecem que o avaliador tem que identificar os resultados dos programas e seus valores sob a perspectiva das necessidades dos usuários. A avaliação deve ajudar os usuários a escolher entre programas concorrentes por meio de informações. Tendo por base esse arcabouço teórico, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar as variáveis de avaliação de programas de especialização prevalecentes segundo a visão de especialistas que são aderentes aos modelos de decisão e de avaliação dos participantes. Concluiu-se que as melhores práticas de avaliação educacional sobre qualidade atendem às necessidades dos alunos no processo de decisão por programa de especialização para executivos a cursar e na avaliação dos programas em curso no contexto brasileiro. Essa constatação foi possível por meio do estudo das hipóteses da pesquisa, com a análise dos resultados da técnica Delphi, entrevistas e aplicação de questionários. Os constructos identificados na teoria de avaliação educacional e levantados na aplicação da técnica Delphi são internos (Corpo Docente, Qualidade das Disciplinas, Perfil da Turma, Infra-Estrutura, Biblioteca, Estudos de Casos, Gestão do Programa, Forma de Ingresso e Monografia) e externos (Reputação, Mercado de Trabalho, Análise de Valor, Classificação em Rankings, Satisfação do Empregador, Internacionalização e Custo). Especialistas, administradores de programas e professores criticam os rankings de melhores instituições de ensino, mas admitem que ainda dão visibilidade e credibilidade ao programa na percepção de alunos e empregadores. O desenvolvimento, a aplicação, os objetivos e os benefícios da avaliação educacional não são completamente compreendidos pelos interessados em programas de especialização. Esse fato é justificado pela carência de recursos no país para a formação específica na área e pouca produção científica sobre o assunto. O grande número de programas de especialização para executivos foi considerado prejudicial à qualidade percebida pelos empregadores e alunos, e causador da confusão entre programas lato e stricto sensus. Administradores de programas, professores, alunos, empregadores e especialistas atribuíram importância elevada aos constructos Reputação, Corpo Docente e Qualidade das Disciplinas. Para a avaliação educacional, o Custo foi considerado o de menor importância por especialistas, administradores de programas, professores e alunos. Entretanto, o mesmo constructo teve importância significativa para alunos no momento de escolha por um programa de especialização a cursar. Os constructos Monografia e Forma de Ingresso foram considerados de pouca importância pelos respondentes tanto para a avaliação educacional quanto para o modelo de decisão por programa de especialização a cursar. A hipótese de que os professores percebem mais valor nos constructos internos do que os alunos, administradores de programas e empregadores não foi aceita como verdadeira. A segunda hipótese, que sugeriu que especialistas percebem mais valor nos constructos internos do que alunos, administradores de programas e empregadores não foi aceita como verdadeira. A terceira hipótese sugeriu que os alunos percebem mais valor nos constructos externos do que professores, administradores de programas e especialistas. Constatou-se que os alunos percebem mais valor ao Mercado de Trabalho, Classificação em Rankings, Custo e Reputação para avaliação educacional do que os professores. A quarta hipótese sugeriu que os empregadores percebem mais valor nos constructos externos do que especialistas e professores, mas nenhuma diferença significativa foi apontada pelos testes. A quinta hipótese (alunos ingressantes percebem mais valor nos constructos externos do que nos internos para o modelo de decisão por programa de especialização a cursar) e a sexta (alunos percebem mais valor nos constructos internos do que nos externos para a avaliação educacional) não foram aceitas, pois nenhuma diferença significativa foi identificada entre as médias dos constructos. |