Conjugalidade, funcionamento familiar e doença de Alzheimer: um estudo com esposas cuidadoras brasileiras e portuguesas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Garcia, Camila Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-02072018-091424/
Resumo: A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença progressiva e irreversível, que causa perda de memória, comprometimento nas atividades motoras e consequentemente comprometimento da autonomia, levando a pessoa doente a necessitar de auxílio. A dinâmica de cuidado, do casamento e da família se modificam de acordo com a progressão da doença, verificando-se a necessidade de maior apoio aos cônjuges cuidadores. Este estudo objetivou analisar a conjugalidade e o funcionamento familiar na perspectiva de esposas cuidadoras brasileiras e portuguesas de idosos com DA. Participaram da pesquisa 12 mulheres, sendo a amostra obtida por conveniência. Foram utilizados um questionário com questões fechadas e entrevista com roteiro semiestruturado sendo os dados analisados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin e análise estatística descritiva. Os resultados destacaram que apesar das diferenças culturais, alguns significados atribuídos ao conceito casamento e cuidado, no contexto da doença de Alzheimer, foram semelhantes para as esposas brasileiras e portuguesas. Verificou-se também, que com relação as mudanças conjugais relacionadas à demência, a maioria das esposas sentia- se bem executando seu papel de cuidadora, e que o impacto causado pela doença nem sempre é visto de forma negativa no casamento. E, por fim, os resultados também identificaram tipos de suporte diferentes recebidos pelas esposas brasileiras e portuguesas, podendo este dado ser ocasionado devido as diferenças culturais