Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Roberto Ramon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18158/tde-10122019-115148/
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Resumo: |
Os aços temperados e particionados têm despertado interesse no que se refere ao equílibro entre resistência e ductilidade, comumente representado pelo índice PSE (produto da resistência pelo alongamento). A estabilização da austenita retida em baixas temperaturas pode provocar o fenômeno da plasticidade induzida por transformação (efeito TRIP). Com o surgimento da têmpera e partição (T&P), diversas variações desse tratamento têm sido propostas. Dentre elas, o efeito da pré-microestrutura tem se mostrado muito importante na melhoria das propriedades mecânicas. Dessa forma, no presente trabalho foi proposto um processo inédito de têmpera e partição a partir de pré-microestruturas bainíticas. O intuito dessa abordagem foi verificar, a partir de diferentes proporções e morfologias bainíticas, os diferentes níveis de estabilização da austenita retida. Além disso, a obtenção de microestruturas multifásicas têm sido relatada na literatura com boas características mecânicas. A caracterização microestrutural foi feita por meio de microscopias ópticas e eletrônica de varredura, e ensaios de dureza, tração e impacto. Os resultados encontrados foram de encontro aos relatados na literatura, indicando que uma homogênea distribuição de finos carbonetos pode gerar melhores resultados do que a tão aclamada austenita retida. Foram encontrados valores de limite de resistência à tração de 1.081 MPa com alongamento total de 23%, gerando valores de PSE de 24.8 GPa % com resistência ao impacto de 62 J/cm². Os tratamentos térmicos realizados também mostraram-se mais eficazes que os tradicionais tratamentos de austêmpera e têmpera com revenimento para competir com os aços da nova geração. |