Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Clarissa Ribeiro Duarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5173/tde-19112024-160130/
|
Resumo: |
Introdução: No Brasil, estudos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) que apoiem a incorporação de novos tratamentos para o câncer de mama HER2 positivo não metastático ainda são raros. A Análise de Decisão Multicritérios (ADMC) compreende um conjunto de métodos que apoiam a tomada de decisão em ATS e aumentam a consistência, a transparência e a legitimidade dos processos decisórios. Objetivo: Realizar uma ADMC comparando 8 tipos de tratamentos para mulheres com câncer de mama não metastático, HER2+, HR+ em pós menopausa, que não atingiram resposta patológica completa (RPC) após quimioterapia neoadjuvante com taxano mais terapia anti-HER2, ou seja, que apresentam doença residual. Métodos: Uma abordagem de ADMC previamente validada na literatura científica e construída especificamente para a aplicação na área de oncologia foi utilizada. O estudo foi desenvolvido no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Conforme as recomendações da ISPOR, a ADMC foi desenvolvida com base nas seguintes etapas: (1) Definir o problema de decisão; (2) Selecionar e estruturar os critérios; (3) Mensurar o desempenho; (4) Atribuir escores às faixas de desempenho; (5) Atribuir pesos aos critérios; (6) Calcular os escores agregados; (7) Lidar com a incerteza; (8) Interpretar e reportar os resultados. Resultados: Foi possível obtermos um ranqueamento das 8 alternativas. Os critérios que receberam os maiores pesos por parte dos stakeholders foram em ordem decrescente: a SLD, o custo, a gravidade da doença, efeitos adversos e a sobrevida global. As alternativas que obtiveram a primeira, segunda e terceira posição no ranking foram respectivamente: tecnologia de número 6 que corresponde ao esquema de neoadjuvância sem antraciclina e terapia anti-HER2 somente com trastuzumab seguido de adjuvância com trastuzumab (valor global 0,739); a tecnologia de número 2 que corresponde à neoadjuvância com antraciclina e terapia anti-HER2 somente com trastuzumab seguido de adjuvância com trastuzumab (valor global 0,717) e as tecnologias de número 1 e 3, neoadjuvância com antraciclina mais terapia com somente trastuzumab (tecnologia 1) ou mais duplo bloqueio anti-HER2 com trastuzumab e pertuzumab (tecnologia 3), seguidas de adjuvância com TDM1 (valor global 0,697). Conclusão: A ADMC permitiu comparar tecnologias para o tratamento do câncer de mama não metastático, HER2+, HR+, sendo que a tecnologia mais inovadora T-DM1 apareceu quarto lugar |