Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ezaki, Sibele |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44138/tde-17082011-092345/
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Resumo: |
O estudo hidrogeoquímico dos aquíferos Tubarão (sedimentar, granular) e Cristalino (granítico, fissural) na Região de Salto (SP), tem como proposta avaliar os processos da interação água-solo-rocha que influem na composição química das águas e discutir a origem de anomalias de fluoreto e salinidade. Para averiguar a relação dessas anomalias com fontes naturais ou antropogênicas, foram estudados processos geoquímicos envolvidos nos níveis rasos e profundos de duas microbacias hidrográficas, onde se têm instaladas várias industriais. As águas dos aquíferos apresentam concentrações iônicas, pH e condutividade elétrica mais elevados em relação às águas subterrâneas rasas, sendo predominantemente bicarbonatadas cálcicas e sódicas no Aquífero Cristalino e bicarbonatadas e sulfatadas sódicas no Tubarão. A salinidade, pH e concentração de sódio destas águas tende a aumentar com a profundidade e no sentido do fluxo subterâneo das áreas de recarga para as de descarga nos principais rios da região. As anomalias geoquímicas ocorrem somente nas águas profundas. A origem do fluoreto é atribuída a alteração de biotita nos granitos e de micas e argilominerais nas rochas sedimentares. O F- está associado a águas bicarbonatadas e sulfatadas sódicas e a valores alcalinos de pH. Os focos de maior salinidade ocorrem em localidades próximas ao Rio Tietê e ao Rio Jundiaí. Ela pode estar associada a lineamentos estruturais de direção NE e NW, mas não se descarta a hipótese de águas residuais aprisionadas durante a deposição marinha dos sedimentos ou à circulação restrita da água subterrânea no Aquífero Tubarão. O sistema profundo encontra-se relativamente isolado em relação aos níveis subsuperficias rasos/superficiais, constatado pelos distintos fluxos subterrâneos e características físico-químicas e químicas. Os solos, sedimentos e águas superficiais e de poços cacimba apresentam evidências de degradação ocasionada por lançamento de esgotos e de um antigo lixão. |