Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Castro, Emilio da Maia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191220-112156/
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Resumo: |
Populações de milho braquíticas, tem sido desenvolvidas no Departamento de Genética da ESALQ, como uma solução para a obtenção de cultivares de plantas baixas, mais eficientes e com maior resistência ao acamamento. No presente trabalho, são comparados materiais braquíticos com as correspondentes versões normais. Para tanto cinco populações de milho de porte normal e cinco braquíticos, foram avaliadas em experimentos em faixa, com seis repetições em 4 locais em 1981/82. As populações com as correspondentes versões normais e braquíticas, foram: 1. ESALQ VD. 2 e Piranão VD. 2; 2. ESALQ VF.1 e Piranão VF.1 ; 3. ESALQ VD.4 e Piranão VD.4;4. ESALQ VF.3 e Piranão VF.3; 5. Maya XIII e Mayanão II. As populações VD.2 e VD.4 são de germoplasma Tuxpeño e com grãos dentados amarelos e brancos, respectivamente. As populações VF.1 e VF.3 são de germoplasma cristalino da Colômbia, Cuba e Brasil e apresentam grãos de cor laranja e de cor branca, respectivamente. A população Maya desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas, corresponde a um milho dentado amarelo de germoplasma Tuxpeño. As populações braquíticas foram tão produtivas quanto as normais. As variedades Piranão VD.2, Mayanão II e Piranão VF.3 foram as braquíticas mais produtivas com 99,8%, 97,1% e 99,3% da população das respectivas formas normais. Uma das mais importantes vantagens das formas braquíticas foi sua maior resistência ao acamamento, uma vez que, enquanto as plantas altas acamaram 33,4% elas apresentaram apenas 11,8% de plantas acamadas. Paralelamente apresentaram uma altura média de planta de 169,8 cm correspondendo a uma redução de 31,0% das altas. A posição da espiga no caule foi mais mediana (AE/AP = 0,53),enquanto nas normais situava-se no terço superior (AE/AP = 0,63), O tamanho do pendão sofreu uma redução de 10,7% com relação ao número de ramificações e a porcentagem de espigas pendentes de 53,9% nas formas braquíticas. Em termos médios não houve diferença significativa entre os portes para número de dias para o florescimento masculino, intervalo entre o florescimento masculino e feminino e ainda para número de espigas por planta. Pelos resultados encontrados as formas braquíticas apresentaram vantagens que as tornam recomendáveis para a agricultura a brasileira. Assim é que foram tão produtivas quanto as populações normais com as quais foram comparadas que representaram as melhores do Pais, além de serem muito mais resistentes ao acamamento. |