Ambiência pré-porteira: avaliação do perfil térmico de caminhão de transporte de pintos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Rofson Falcão Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-15052013-092237/
Resumo: As informações relacionadas à logística de cargas vivas no Brasil são escassas e pouca padronização é observada no setor avícola brasileiro quanto ao conforto térmico e bem-estar animal. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o perfil térmico da carga do caminhão durante o transporte de pintos de um dia. A pesquisa foi realizada em uma integradora comercial de frangos de corte, em Mogi- Mirim - São Paulo, por meio do acompanhamento de 11 carregamentos em duas estações do ano (primavera e verão). Foi utilizado um caminhão climatizado do tipo baú, modelo Constellation 26-370 tractor da Volkswagen, apresentando as dimensões de 8 x 2,5 x 2,5 m, com dois eixo, com capacidade para 630 caixas de pintos. A temperatura interna, ventilação e umidade eram controladas por sensores e a umidificação no interior da carga era feita por umidificador centrífugo. O controle térmico era programado para seguintes condições: temperatura entre 23 - 25 °C, umidade relativa entre 60 - 70%. O sistema de climatização era localizado na frente da carroceria do caminhão. A avaliação do ambiente térmico do baú foi realizada em intervalos de 10 minutos por meio do registro de temperatura (°C), umidade relativa (%) e entalpia específica (kJ.kg de ar seco-1). Os dados foram registrados em dois níveis de posicionamento da carga (primeira prateleira e piso) de 14 caixas de pintos identificadas com etiquetas e distribuídas ao longo do perfil da carroceria do caminhão. Também foram distribuídos três dataloggers no corredor da carroceria, totalizando 17 dataloggers. Para cada carregamento de pintos de um dia foi utilizado uma distribuição de dataloggers diferenciada, conforme a distribuição dos lotes estabelecidos pela empresa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente aleatorizado, sendo também realizada a análise da geoestatística (krigagem). Com os resultados, observou-se que existem variações microclimáticas ao longo do perfil térmico da carroceria. As condições microclimáticas do caminhão climatizado de pintos estiveram abaixo das faixas ideais. Para cada estação do ano existem regiões críticas na carga, sendo que o verão foi o período mais quente para o transporte de pintos. O nível de posicionamento das caixas na primeira prateleira apresentou as melhores condições de conforto térmico durante o transporte. As piores regiões do baú climatizado para o transporte de pintos foram localizadas na frente e no centro do baú.