Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Castro, Virginia Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-29112016-115831/
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Resumo: |
A tese trata de tipos distintos do conceito chamado de marcas compartilhadas, sendo: Indicações Geográficas (IGs), Marca Coletiva e Marca Setorial. Neste sentido, o objetivo geral da tese foi o de investigar se a construção do recurso marcas compartilhadas leva à obtenção de Vantagem Competitiva Sustentável (VCS) na perspectiva Resource-based view (RBV) no setor vitivinicultor brasileiro. A pesquisa foi exploratória com abordagem qualitativa. Realizou-se pesquisa bibliográfica, documental, observação direta e entrevistas em profundidade. Os dados primários foram coletados por meio de entrevistas no mês de maio/2015 junto aos órgãos governamentais como MAPA, INPI, SEBRAE e IBRAVIN. As entrevistas com as associações ocorreram com a APROVALE, ASPROVINHO, APROMONTES, APROBELO, AFAVIN, CPEG e AVIGA. Com os proprietários e/ou gestores das vinícolas foram realizadas dezoito entrevistas em seis municípios da região da Serra Gaúcha. Os dados foram analisados utilizando-se a técnica da análise de conteúdo. Foram delineadas três proposições: P1 - o grau de desenvolvimento das marcas compartilhadas varia em cada associação; P2 - o uso de marcas compartilhadas proporciona a construção do recurso interno como fonte de VCS e P3 - as marcas compartilhadas proporcionam a obtenção de VCS, de acordo com o VRIA- Valoroso, Raro, Imperfeitamente imitável/substituível e Associação -. Estas proposições foram confirmadas, seguindo o conceito de construção do recurso interno (building) e o modelo VRIO - Valoroso, Raro, Imperfeitamente imitável/substituível e Organização - adaptado para VRIA neste estudo. A primeira proposição mostrou que existe uma associação pioneira e mais antiga, a qual possui maior experiência em termos de gestão. As outras associações surgiram depois e estão em processo de desenvolvimento. Na segunda proposição, constatou-se que as Marcas Compartilhadas são recursos que podem ser construídos internamente. E, na terceira proposição, confirmou-se que as Marcas Compartilhadas preenchem as quatro condições do VRIA. As contribuições teóricas foram a interação entre Marcas Compartilhadas e VCS; o entendimento dos conceitos de cada tipo de Marca Compartilhada e o desenvolvimento do modelo VRIA com o A de Associação, de modo que o pensamento de análise para uma empresa passa a ser feito para a coletividade, pois a existência de uma Marca Compartilhada implica na criação de uma associação que se torna detentora da marca.Assim, com os resultados alcançados, pode-se concluir que as Marcas Compartilhadas são recursos que podem ser construídos internamente dentro do modelo VRIA, sendo fonte de obtenção de VCS na perspectiva RBV. |