Informação e significação: a fruição literária em questão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oberg, Maria Silvia Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-23072009-161746/
Resumo: Este trabalho é uma reflexão sobre os processos de significação da informação nas chamadas Sociedades do Conhecimento, realizada a partir do estudo da fruição literária, compreendida como ato de significação singular que envolve, ao mesmo tempo, complexos aspectos cognitivos, de natureza intelectual, psicológica, afetiva, sensorial, cultural, imaginativa, entre outras. O estudo analisa três narrativas ficcionais contemporâneas que contêm representações da leitura e da fruição literária, refletindo sobre as especificidades e demandas de tal modo de significação, seja nos processos de recepção, seja nos de mediação sociocultural. O estudo conclui que a fruição literária é um modo de produção de sentidos ativo e afirmativo, que se constitui na relação dinâmica e constante entre leitor, texto e mediações socioculturais. Em decorrência, os modos de tratamento e de mediação da informação estética, ao contrário do que vem ocorrendo com freqüência em nosso mundo, não podem deixar de considerar a especificidade da matéria com que lidam, já que, sem tal procedimento, modos especiais de significação essenciais à produção de sentidos, à construção da cultura e dos sujeitos culturais, encontrar-se-ão sob sérios riscos na contemporaneidade.