Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moraes, André Aparecido de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-08112022-160135/
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Resumo: |
A partir da colonização portuguesa, a viola, instrumento com grande popularidade em Portugal, entra em solo brasileiro. O padre José de Anchieta, um dos responsáveis pela catequização dos índios no Brasil, assegurou um projeto de catequização através da música e do teatro. O contato com diversas culturas, do movimento bandeirante e do tropeirismo no Brasil, fez com que a viola se espalhasse por todo o país fazendo parte do cotidiano do povo de diversos estados brasileiros. Desse modo, atualmente no Brasil temos diversos tipos de cordofones que recebem o nome de viola: as violas caipiras, violas dinâmicas, violas de cocho, violas de buriti, viola de cabaça, viola de caiçara. Ressalta-se também que de acordo com a região, ela recebe um nome distinto, mesmo que se referindo muitas vezes ao mesmo instrumento. No âmbito da escolarização, observou-se o crescente número de cursos e oficinas de viola caipira. O fato de a viola caipira estar inserida em um curso superior a nível de bacharelado na Universidade de São Paulo, a publicação de impressos, as recentes pesquisas e publicações acadêmicas sobre o instrumento, suas músicas e instrumentistas, e as novas tecnologias contribuíram com a produção metodológica, além de terem possibilitado outras formas de interação entre professores e alunos no contexto do ensino do instrumento. Diante deste cenário, muitos professores passaram a estruturar cursos em videoaulas e disponibilizar à venda em DVDs, alguns encontraram outras maneiras como enviar os conteúdos via e-mail ou pendrive. Pode-se observar que a forma de se aprender viola caipira mudou consideravelmente com a ascensão das tecnologias digitais. Atualmente, podemos encontrar diversos cursos assíncronos do referido instrumento em sites, plataformas como a Hotmart, Udemy entre outros. Assim, o objetivo deste trabalho é investigar como essas novas tecnologias digitais têm influenciado o processo de escolarização do violeiro na atualidade. A justificativa para sua elaboração deve-se ao cenário atual, onde estudantes e professores de viola caipira fazem uso das tecnologias digitais para aprender ou ensinar o instrumento. Como metodologia, usou-se uma pesquisa quali-quantitativa aplicada nas instituições em que o autor desta pesquisa atua como docente: SESC Campinas, SESC Campo Limpo e Prefeitura de São Bernardo do Campo. A realização da experiência em mais de uma instituição se deu com o objetivo de testar com maior eficiência as propostas sugeridas. As duas unidades do SESC possuem um caráter de socialização através de atividades musicais. |