Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barros, Marina Fernandes Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44138/tde-11052021-093859/
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Resumo: |
A cidade de Urânia enfrenta problemas de contaminação do Aquífero Adamantina desde a década de 1970, assim como muitas áreas urbanas paulistas. É de extrema importância detectar e monitorar ambientes contaminados para prevenção e reparo, uma das limitações é o difícil acesso ao aquífero, para o estabelecimento dos níveis aquíferos e das características litológicas da zona não saturada. Este trabalho identifica as áreas de recarga do aquífero na região mais suscetíveis à degradação antrópica e delimita áreas contaminadas utilizando contrastes de eletrorresistividade. Sondagens Elétricas Verticais (SEVs) e Caminhamentos Elétricos foram realizados e distribuídos de forma a obter um conjunto de dados representativo do município. Os resultados obtidos através das SEVs e poços de monitoramento determinaram o índice de vulnerabilidade, definido através do parâmetro de condutância longitudinal de Dar Zarrouk, aliado às características do aquífero como o tipo de aquífero, o nível d\'água e litologia da zona não saturada. Os perfis de resistividade obtidos pelos Caminhamentos Elétricos mostraram valores abaixo de 0.5 Ohm.m na zona nordeste da cidade, próximo à região de descarga do aquífero, onde há concentração de contaminantes orgânicos. A partir do mapa de vulnerabilidade foi possível indicar a área sudeste da região de estudo como mais propensa a contaminação devido ao material geológico permeável e pouca espessura da zona não saturada. As anomalias de baixa resistividade (< 0.5 Ohm.m) foram comparadas a análises químicas anteriormente publicadas, corroborando com as avaliações levantadas, e apresentando as áreas contaminadas no aquífero dentro e nas imediações da área urbana de Urânia. |