Estudo comparativo da frequência de quiasmas em microsporócitos em diversas variedades e linhagens autofecundadas do milho (Zea mays, L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Rivas Villamizar, Nelson Ponciano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-153142/
Resumo: Este estudo foi realizado como uma contribuição para o melhor entendimento do controle genético da formação de quiasmas em milho (Zea mays, L.), bem como da variabilidade em populações autofecundadas de polinização livre. Foram feitas contagens de quiasmas em microsporócitos de seis variedades de milho: IAC 1, Jac Duro, Cateto São Simão, Jac Mole, Asteca e Centralmex, além de duas linhagens autofecundadas que provieram de cada variedade. Os univalentes foram contados quando se apresentaram. A estrutura do experimento foi hierárquica. As análises de variância da freqüência de quiasmas transformada em √x e de variância das variâncias transformadas em log10 (s2 + 1), foram feitas segundo esse tipo de classificação. Outros testes complementares foram utilizados. As variedades foram organizadas em relação à media da frequência de quiasmas por célula. I. variedades Jac Duro (19,13) e Asteca (18,86). II. variedades Asteca (18,86), Jac Mole (18,76) e Centralmex (18,62). III. variedade IAC 1 (17,09). As linhagens derivadas da autofecundação de uma variedade diferiram entre si, exceto na variedade Asteca. Todas as linhagens mostraram uma media inferior e uma variância maior na frequência de quiasmas do que as variedades de onde provieram. Foi observado nas linhagens, uma superioridade na variância entre células dentro de plantas, assim como maior heterogeneidade da mesma quando comparadas com as variedades. A variância entre células dentro de uma planta pode ser resultado das divergências no estado de desenvolvimento entre núcleos geneticamente similares p nos quais podem ocorrer diferentes graus de terminalização dos quiasmas e assincronia na divisão da meiose. É possível que a ocorrência de estabilidade nas variedades possa ser atribuída à estabilidade dos heterozigotos. O número de univalentes que se apresentaram nas linhagens das variedades Jac Mole, Jac Duro e Centralmex foi altamente correlacionado com uma menor contagem de quiasmas. Sugere-se que o controle genético da formação de quiasmas está relacionado com o sistema reprodutivo. A autofecundação em milho conduz a um desbalanceamento genético, o qual ocasiona uma diminuição na frequência de quiasmas, um aumento da variância e o aparecimento de univalentes.