Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mantovani, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-01042011-151945/
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado em duas etapas experimentais. O objetivo do Experimento 1 foi avaliar o perfil de produção de anticorpos anti-eCG em novilhas Bos taurus e Bos indicus tratadas uma, duas ou três vezes, com 400 e com 2000UI de eCG. O experimento foi realizado em duas réplicas com o mesmo desenho experimental, porém com padrões raciais distintos. Os animais foram divididos em 6 grupos: os grupos eCG2000UI_1x (n = 5), eCG2000UI_2x (n = 5) e eCG2000UI_3x (n = 5) receberam, respectivamente, um, dois e três tratamentos com 2000 UI de eCG, enquanto os grupos eCG400UI_1x (n = 5), eCG400UI_2x (n = 5) e eCG400UI_3x (n = 5) receberam os mesmos tratamentos porém com 400 UI de eCG. Foram realizadas coletas de sangue semanais por um período de 63 dias, em seguida o intervalo entre as coletas foi de 30 e 60 dias totalizando um período de 300 dias. A dosagem dos anticorpos anti-eCG foi realizada por teste ELISA. O número de tratamentos não influenciou a produção de anticorpos anti-eCG; a produção de anticorpos foi maior em fêmeas Bos taurus que em Bos indicus, e a aplicação de 2000 UI de eCG resultou em maiores concentrações de anticorpos que a aplicação de 400 UI nos primeiros 21 dias após o tratamento e na resposta tardia. O objetivo do Experimento 2 foi avaliar a memória imunológica celular e humoral de fêmeas Bos taurus previamente tratadas com 400 e 2000 UI de eCG, e verificar a influência dessa possível memória imunológica na atividade biológica da molécula de eCG. Além dos animais utilizados no experimento anterior, no Experimento 2 foram incluídos outros nove animais sem tratamento prévio com eCG: eCG2000UI_Controle (n = 5) e eCG400UI_Controle (n = 4). No D0 os animais receberam 2 mg de benzoato de estradiol e um dispositivo intravaginal de progesterona (DIB). Quatro dias mais tarde, as fêmeas dos grupos eCG2000UI_1x, eCG2000UI_2x, eCG2000UI_3x e eCG2000UI_Controle receberam 2000 UI de eCG, enquanto as fêmeas dos grupos eCG400UI_1x, eCG400UI_2x, eCG400UI_3x e eCG400UI_Controle receberam 400 UI de eCG. No momento da retirada do DIB (D8) os animais receberam PGF2 e 1 mg de cipionato de estradiol. Foram realizadas coletas de sangue semanais por 32 dias para dosagem de anticorpos, e duas coletas para avaliação da atividade celular proliferativa no D0 e D32. No momento da retirada do DIB as novilhas foram submetidas a exame ultrassonográfico para avaliação da resposta superestimulatória (no. de folículos > 6 mm) e para mensuração do diâmetro do maior folículo nas fêmeas tratadas com 2000 e 400 UI de eCG, respectivamente. O tratamento prévio não gerou memória imunológica humoral, independente da dose e do número de tratamentos realizados. No entanto, foi observada memória imunológica celular, sendo que esta memória foi maior nos animais submetidos a maior número de tratamentos prévios. Foi observada tendência de efeito de réplica na resposta superestimulatória, e correlação negativa entre a concentração de anticorpos e o número de folículos > 6 mm. O tratamento com 400 UI de eCG não mostrou os mesmos efeitos no diâmetro folicular. |