Análise entre níveis de atividade física, depressão e ansiedade na população brasileira durante a pandemia de Covid-19

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Sá, Vitor Rabelo de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Atividade física; Covid-19; Mental health; Physical activity; Saúde mental
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-11122023-090826/

Essa pesquisa tem como objetivo analisar se a prática regular de atividade física impacta nos níveis de ansiedade, depressão e comprometimento funcional da população brasileira durante a pandemia de Covid-19. Para isso, foi aplicado, de forma online, um questionário sociodemográfico junto às escalas: Questionário Sobre a Saúde do Paciente (PHQ-9), Transtorno de Ansiedade Generalizada 7 (GAD-7), Escala de Ansiedade Relacionada ao Novo Coronavírus (CAS-BR), Escala de Trabalho e Ajuste Social (WSAS); OMS Escala de Qualidade de Vida (WHODAS 2.0) e Escala de Obsessão de Covid-19 (PB-OCS). Utilizou-se de análises descritivas para caracterização da amostra; teste t de amostras independentes para investigar os níveis de saúde mental entre quem realiza ou não atividade física regularmente na população geral e naqueles que possuem o ensino superior incompleto; correlação de Spearman entre idade, renda, prática de atividade física e as escalas aplicadas; teste qui-quadrado de independência para verificar associação entre a prática de atividade física e os sintomas das escalas PHQ-9, GAD-7, CAS-BR, WSAS e PB-OCS; e teste de Análise Multivariada de Variância para investigar em que medida os níveis de ansiedade, depressão e funcionamento social sofrem influência da prática de atividade física e do sexo. Como resultado, a prática regular de atividade física está relacionada com menores níveis de saúde mental referentes à depressão, ansiedade e comprometimento funcional na população brasileira. Ser do sexo feminino, ter baixa renda mensal e ter ensino superior incompleto estão relacionados com piores índices de saúde mental. Identificou-se que há influência tanto da prática regular de atividade física quanto do sexo nos níveis de ansiedade e depressão.