Microescultura por laser de superfícies metálicas para manufatura de laminados híbridos metal/fibra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dias, Rita de Cássia Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/88/88131/tde-19042013-205354/
Resumo: Este trabalho objetivou a manufatura de laminados híbridos metal-fibra (LMF) empregando-se chapas com 0,5 mm de espessura de liga-\'TI\'6\'AL\'4\'V\' com superfícies modificadas por laser de fibra de modo a otimizar a sua adesão com polímero termoplástico poli-sulfeto de fenileno (PPS). Observou-se que a microtextura superficial da liga metálica dependeu fortemente da potência do feixe laser, quando potências mais baixas levaram à verdadeira texturização da superfície metálica, enquanto que potências mais elevadas conduziram à ablação da mesma. A texturização superficial metálica sob laser de baixa potência aparentou ser a condição mais apropriada para a adesão metal-polímero por ancoragem mecânica de macromoléculas, o que foi contrabalanceado por elevados níveis de tensão residual das chapas metálicas, gerando grande distorção das mesmas e inviabilizando sua utilização. O emprego de uma potência intermediária (160 W) mostrou-se propício à otimização entre a adesão física entre metal-polímero e o nível de tensões residuais criado nas chapas metálicas. Concluiu-se que os espécimes extraídos do centro dos laminados metal-fibra exibem uma tensão limite média para falha por cisalhamento interlaminar consideravelmente superior à dos espécimes usinados a partir da borda dos LMF. O LMF manufaturado sob maiores pressão e temperatura exibiu uma maior compactação e melhor consolidação, culminando num máximo desempenho médio sob carga de cisalhamento interlaminar. Evidências de uma correlação entre o mecanismo de falha por cisalhamento interlaminar do corpo de prova e o seu nível de resistência a este tipo de carregamento mecânico foram documentadas e discutidas.