Caracterização das propriedades físicas de polianilinas utilizando técnicas espectroscópicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Albuquerque, Jose Eduardo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-11022015-171559/
Resumo: As polianilinas são polímeros condutores contendo elétrons Π, sendo diferentes de outros membros desta classe de polímeros por apresentarem um átomo de nitrogênio entre os anéis-fenil constituintes, quebrando a conjugação da cadeia. A flexibilidade química fornecida por esse átomo de nitrogênio na cadeia permite acesso a vários estados de oxidação distintos: as bases leucoesmeraldina, esmeraldina e pernigranilina. Essas bases podem-se converter uma nas outras por reações de oxi-redução. Neste trabalho, estudamos o processo de conversão de uma base em outra, usando o oxidante peroxidissulfato de amônia ou o redutor ácido ascórbico (vitamina C). Este estudo foi realizado com o uso da espectroscopia de absorção ótica na região ultravioleta-visível. A base esmeraldina pode ser protonada em soluções ácidas, com a conseqüente alteração da cadeia polimérica, tomando o polímero de isolante para condutor elétrico. A condutividade elétrica aumenta, nesse processo, em mais de dez ordens de grandeza. Por outro lado, as propriedades térmicas não se alteram muito com o estado de protonação do polímero. Estudamos as propriedades térmicas através das técnicas fototérmicas: as espectroscopias Fotopiroelétrica e Fotoacústica. Essas técnicas mostraram ser de grande utilidade no estudo das propriedades térmicas e óticas das polianilinas nãoprotonadas e protonadas com o uso de ácido clorídrico. Realizamos medidas espectroscópicas e de sinal versus freqüência de modulação da luz. Usamos o modelo de Mandelis-Zver baseado nas equações de difusão de calor na condição de detetor termicamente espesso para o ajuste teórico-experimental, na fotopiroelétrica. Para a fotoacústica, usamos o modelo Rosencwaig-Gersho. Determinamos a difusividade e a condutividade térmicas, o calor específico, o coeficiente de absorção ótica e o gap ótico (este último para o polímero nãoprotonado)