Assistir o nascimento de recém-nascidos com malformação desfigurante: a vivência do enfermeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Almeida, Marcia Maria Giglio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7132/tde-28062007-095736/
Resumo: O nascimento de um bebê malformado, especialmente, quando a aparência é defigurada, provoca um impacto nos profissionais que prestam atendimento ao recémnascido, imediatamente, após o nascimento, repercutindo na qualidade da assistência prestada. Este estudo foi motivado pela inquietação da pesquisadora procurar compreender as ações e reações dos enfermeiros quando assistem o nascimento de recém-nascidos com malformação desfigurante no contexto da sala de parto. O estudo teve como objetivo: compreender a experiência dos enfermeiros que assistem o nascimento de um recém-nascido com malformação desfigurante. Optou-se por realizar uma pesquisa com abordagem qualitativa, estudo de caso coletivo, e os dados foram analisados à luz do referencial teórico do Interacionismo Simbólico. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semi-estruturada com enfermeiros que atuam no centro obstétrico de um Hospital Municipal, situado na zona sul da cidade de São Paulo. As entrevistas foram gravadas em fita cassete, posteriormente, transcritas em sua íntegra e analisadas. A análise dos dados permitiu identificar categorias conceituais que compuseram os dois temas: Compartilhando com a equipe médica a assistência ao recém-nascido e Assumindo a responsabilidade da assistência ao binômio mãe-recém-nascido. Os resultados do estudo salientaram a dificuldade enfrentada pelo enfermeiro na assistência do nascimento de um bebê malformado em decorrência do despreparo na formação profissional, relacionada ao processo de comunicação enfermeiro-paciente e dificuldade de lidar com as próprias emoções