Atividade de peroxidases, quitinases, β-1,3-glucanases e alterações no perfil eletroforético de peroxidases em milho (Zea mays) e sorgo (Sorghum bicolor) tratados com Saccharomyces cerevisae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Roncatto, Marcia Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20190821-122311/
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se verificar a influência da Saccharomyces cerevisae (produto comercial ou células mantidas em meio cultura) nas atividades das enzimas peroxidases, quitinases, β-1,3-glucanases e no perfil eletroforético de peroxidases, em tecidos de milho e sorgo. As preparações de levedura utilizadas foram representadas por suspensões de células e seus respectivos filtrados, autoclavados ou não. A análise dos extratos obtidos dessas gramíneas, submetidos aos diferentes tratamentos com S. cerevisae, mostrou aumentos na atividade da peroxidase, quitinase e β-1,3-glucanase. Porém, tecidos de sorgo existiam melhor resposta aos tratamentos em comparação aos tecidos de milho, da mesma forma que o tratamento FSA (fitrado de suspensão autoclavada) estimular uma maior atividade da peroxidase em relação aos outros tratamentos. A atividade de quitinase foi maior em todos os tratamentos nos diversos tempos em relação ao controle, porém a β-1,3 glucanase exibiu maior atividade 48 e 72 horas após os tratamentos. Suspensões de células e os filtrados dessas suspensões de células, tratadas termicamente ou não, foram efetivos nas alterações enzimáticas, demonstrando serem termoestáveis. Porém, por outro lado, extratos obtidos de células intactas de homogenezadas de S. cerevisae apresentaram baixa ou nenhuma atividade de peroxidases, quitiniases ou &#946-1,3-glucanases, indicando que as alterações no aumento da atividade das enzimas e perfil eletroforético de peroxidases nas plantas, não foram devidas as enzimas existentes nas células da levedura. Finalmente, os resultados sugerem que as alterações ocorridas na atividade e perfil eletroforético de peroxidases e na atividade de quitinases e &#946-1,3-glucanases nos tecidos de milho e sorgo, em resposta ao tratamento com S. cerevisae, refletem o "reconhecimento" das células ou metabólitos da levedura por parte das plantas, acarretando uma alteração no metabolismo normal do vegetal