Carlos Ekman e o ecletismo na arquitetura paulistana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Amado, Marina Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-30012025-133844/
Resumo: O arquiteto de origem sueca Carlos Ekman mudou-se definitivamente para São Paulo em 1894, onde atuou por quarenta anos, em três fases distintas: na sociedade com o alemão Augusto Fried (entre 1894 e 1900), como autônomo (entre 1900 e 1923) e como sócio de Sylvio Jaguaribe Ekman, seu filho (entre 1923 e 1934). Consagrou-se na historiografia da arquitetura brasileira em função de sua vinculação com o estilo art nouveau, com destaque para o edifício da Vila Penteado, de 1902. Sua arquitetura, no entanto, é mais ampla e diversificada, especialmente suas abordagens ecléticas. O percurso com início em seu país natal, a Suécia, incluiu Nova Iorque, Buenos Aires e Rio de Janeiro, que a pesquisa buscou investigar, debruçando-se sobre o seu processo de projeto que revelou grande interesse na experimentação, seja de materiais, de técnicas, de programas e composição plástica. Foi desenvolvido extenso levantamento documental, em acervos públicos e privados, nacionais e suecos (como a Coleção de Obras Particulares do Arquivo Histórico Municipal, a Coleção Carlos Ekman da Seção Técnica de Materiais Iconográficos da Biblioteca da FAUUSP, acervos dos descendentes do arquiteto, o Arquivo Nacional da Suécia e o Arquivo da Universidade KTH em Estocolmo), que foi sistematizado em uma catalogação e um inventário de projetos do arquiteto na cidade. Estes constituíram ferramenta fundamental para o estudo de seu percurso, abrangendo sua formação, trânsitos, redes sociais e referências culturais. A pesquisa explora as experiências e os experimentalismos de Carlos Ekman, dentro do quadro amplo e variado das manifestações do ecletismo na arquitetura na capital paulista, destacando sua contribuição para a cultura arquitetônica local e trazendo aspectos fundamentais sobre o tema para o debate historiográfico.