Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Radaik, Carlos Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-31082018-150821/
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Resumo: |
O foco desta pesquisa é o estudo da cadeia produtiva do bambu como material construtivo, investigando atores, atividades e processos. A arquitetura do futuro necessita de novos modelos e materiais construtivos para possibilitar o desenvolvimento sustentável do planeta. A atual demanda habitacional, no Brasil e no mundo, exige do setor da construção civil maior consumo de matériasprimas e, por conseguinte, implicando na elevação da emissão de CO2 e do consumo de energia. Novos materiais que demandam uma quantidade menor de energia em sua produção e uma menor geração de resíduos estão começando a ocupar posição de destaque na cadeia produtiva da construção civil. Neste contexto, o bambu no formato roliço, entre os materiais construtivos do futuro, por suas qualidades físico-mecânicas, além das ambientais, econômicas e sociais, poderia contribuir de maneira positiva. Arquitetos e construtores, no Brasil e em outras partes do mundo, tem de forma significativa ampliado os usos do bambu, aplicando-o em residências, pavilhões, e até em grandes estruturas. Porém, ainda existe um desconhecimento bastante generalizado sobre seu uso na construção civil. Esta lacuna é ainda maior quando se procura entender a sua cadeia produtiva. A compreensão dos atores, processos e da utilização dos materiais não convencionais, como o bambu, para a concepção projetual, é fundamental para o desenvolvimento do estudante e do profissional, seja ele engenheiro ou arquiteto. O trabalho de campo, juntamente ao referencial teórico estudado, permitiu a compreensão de que a cadeia produtiva do bambu como material construtivo além de não seguir o padrão estabelecido na literatura, principalmente com relação aos atores e processos envolvidos diretamente na transformação da matéria-prima, se apresenta de forma desorganizada e frágil, com a concentração de processos em poucos atores, resultando pouca eficiência e dificultando o seu desenvolvimento. |