Avaliação da influência do meio ambiente do sistema de berçário na imunidade inata de Camarões Litopenaeus vannamei (Boone, 1931).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Iunes, Renata Stecca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-17062013-091258/
Resumo: A aquicultura sofre diferentes pressões por um lado o impacto que as doenças causam na produção, e por outro a pressão por parte de grupos ambientalistas e do governo devido ao impacto ambiental. Diferentes soluções foram propostas para esses problemas como probióticos e imunoestimulantes para prevenir e controlar doenças com nenhum ou algum sucesso. Outra opção seria o biofloco para minimizar o impacto ambiental, com excelentes resultados zootécnicos. Porém não sabemos se o sistema de biofloco estimula ou inibe o sistema imune de camarões (Litopenaeus vannamei). Esse é o objetivo desse estudo, saber se o sistema de biofloco altera a contagem total e diferencial de hemócitos, os índices fagocíticos, utilizando ensaio de fagocitose in vitro com Sacaromises cerevisae e a produção de ânion superóxido pelo ensaio de Nitroblue tetrazolium (NBT). Na contagem total de hemócitos nos 2 primeiros meses os animais criados em água clara possuem uma contagem maior que os criados em biofloco enquanto que no 4° mês os animais de biofloco possuem uma contagem maior. Na contagem diferencial no 4°mês as células hialinas estão em maior porcentagem nos animais criados em biofloco enquanto que as granulares e simi-granulares estão em menor porcentagem nesses animais, quando comparamos com os animais criados em água clara. Os índices fagocíticos e a produção de ânion superóxido não apresentam diferença entre os animais criados em água clara e os criados em biofloco.