Comportamento antissocial na escola: Um estudo a partir da teoria de D. W. Winnicott

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oyama, Daniela Kitawa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-15052015-110630/
Resumo: A pesquisa tem como objetivo conhecer a dinâmica do comportamento antissocial na escola e a relação que o aluno estabelece com seus membros, especialmente com o professor. Foi utilizada a metodologia clínico-qualitativa. A pesquisa foi realizada em uma escola pública de Ensino Fundamental de 2º a 5º anos e foram acompanhados três alunos com comportamento antissocial, durante um ano letivo. Consideraram-se comportamentos antissociais aqueles definidos pela escola como o sendo, especialmente por tais alunos agredirem verbal e fisicamente colegas e adultos; excetuando-se os casos de comportamento definidos pela escola como antissociais, mas que tinham como característica o isolamento ou afastamento do aluno em relação às outras crianças ou aos adultos. O presente trabalho traz aspectos da educação e da escola, aborda temas como as políticas públicas educacionais e a intersecção das áreas de Psicologia e Educação. Apresenta algumas abordagens de questões escolares como a função da escola, a relação professor e aluno e o conceito de escola significativa. São apresentados alguns conceitos da teoria de D. W. Winnicott considerados importantes para a discussão da pesquisa: alguns aspectos do desenvolvimento, Winnicott e educação e a tendência antissocial para esse autor. Descreve-se a escola pesquisada, discute-se especialmente um aluno acompanhado e a escola como ambiente de crescimento. Por fim, apresentam-se algumas reflexões a partir da pesquisa; discute-se a relação dos professores com os alunos, a dificuldade de alguns adultos de notarem melhoras nas crianças, os sentimentos negativos do professor em relação ao aluno, a questão da tendência antissocial na escola e a possiblidade de o professor e a escola contribuírem para o desenvolvimento emocional da criança. Espera-se que o estudo possa contribuir para o entendimento do comportamento antissocial do aluno pelos membros da escola e, especialmente, pelo professor, com quem passa a maior parte do tempo do período escolar, e que isso possa possibilitar-lhes lidar melhor com seus alunos que apresentam tal comportamento. O conhecimento da teoria de Winnicott pode auxiliar o professor a promover a saúde e o desenvolvimento emocional do aluno e ajudar a criança que teve falhas ambientais a retomar esse processo, na medida em que compreende melhor o desenvolvimento infantil e suas dificuldades e as condições favoráveis para um amadurecimento saudável