Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pizzignacco, Tainá Maués Pelucio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-06012014-141658/
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Resumo: |
A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética, até o momento incurável, que junto às demais condições crônicas, exigem cuidados que transcendem a esfera biológica da doença e do cuidado e necessita de estratégias inovadoras para seu manejo. Esse estudo teve por objetivo compreender o itinerário terapêutico de crianças com Fibrose Cística, a partir da perspectiva deles próprios. Para tanto, nos apoiamos no quadro teórico e metodológico conformado pela antropologia médica, etnografia e a hermenêutica interpretativa. Participaram do estudo, 7 crianças entre 8 a 10 anos, em tratamento em um hospital escola do interior do estado de São Paulo e seus familiares. Os dados foram coletados por quatro meses com cada criança partindo-se do referencial da etnografia, mediante observação participante, entrevistas e confecções de materiais que permitiram a participação infantil. Os resultados foram compreendidos em três atos interpretativos que conformam o círculo hermenêutico: As várias facetas da Fibrose Cística; Caminhos e cuidados: avaliações sobre o tratamento e Escolhas, caminhos e cuidados: o itinerário terapêutico de crianças com Fibrose Cística. A partir dos resultados, interpretamos que os modelos explicativos existentes na FC atualmente estão circunscritos em círculos concêntricos dentro dos setores e entre os diferentes atores envolvidos gerando avaliações fragmentadas e diferentes possibilidades de tratamento. As interpretações nos levaram a refletir a respeito da hegemonia do paradigma da saúde pautado no positivismo e suas implicações para o cuidado integral. As possibilidades de mudança aparecem ao considerarmos a etnografia e a hermenêutica enquanto referenciais para a prática bem como a centralidade e a potencialidade da criança como agente da mudança. |
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